Projeto de lei em tramitação no Congresso visa unificar protocolos de pré-natal no SUS, buscando reduzir desigualdades raciais e garantir cuidados adequados a todas as gestantes no Brasil.

Um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional pode transformar o acesso ao pré-natal no Brasil, especialmente para gestantes em situação de vulnerabilidade. A proposta, de autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ), foi aprovada na Comissão de Previdência e Assistência Social da Câmara dos Deputados e busca unificar os protocolos de atendimento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir cuidados de qualidade para todas as gestantes, independentemente da região em que vivem.
A proposta ainda precisa passar por duas comissões antes de ser votada. A presidente da Comissão Nacional Especializada em Assistência Pré-Natal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Lilian de Paiva Rodrigues Hsu, destaca que a padronização dos protocolos é essencial para assegurar que todas as gestantes tenham acesso a cuidados baseados em evidências científicas. A médica acredita que a unificação pode ajudar a reduzir a morbimortalidade materna e neonatal.
Estudos recentes revelam que fatores como renda, escolaridade e cor da pele impactam o acesso ao pré-natal. Um levantamento da Universidade Federal da Bahia (UFBA) de 2022 indica que mulheres negras representam 79,9% dos atendimentos no setor público, enquanto apenas 15,9% realizam pré-natal na rede privada. Em contraste, 41,1% das mulheres brancas utilizam serviços particulares. Esses dados evidenciam a necessidade de políticas que promovam a equidade no atendimento.
Uma pesquisa publicada na revista Ciência & Saúde Coletiva em 2021 analisou a cobertura da assistência pré-natal e revelou que apenas 30% das mulheres relataram ter realizado pelo menos seis consultas. Além disso, apenas 36,7% tiveram acesso a exames de mama, evidenciando lacunas significativas na assistência. A maioria das gestantes atendidas era negra ou parda, e muitas relataram dificuldades em receber orientações adequadas sobre cuidados durante a gestação.
Mychelle Roberto Veloso, uma servidora pública de 23 anos que realizou seu pré-natal pelo SUS, compartilha sua experiência positiva, mas ressalta a necessidade de mais exames e testes. Ela também menciona que, em algumas situações, sentiu que suas queixas não foram totalmente consideradas, o que levanta questões sobre a atenção às gestantes negras. O advogado Marcelo Vallo, especialista em Direito Público, reforça que a Constituição Federal garante o acesso à saúde como um direito fundamental, e a unificação dos protocolos pode combater desigualdades regionais.
Com a proposta em discussão, há esperança de que o atendimento pré-natal se torne mais equitativo e acessível. A aprovação do projeto pode ser um passo significativo para garantir que todas as gestantes recebam o cuidado necessário. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que garantam um pré-natal de qualidade para todas as mulheres, independentemente de sua origem.

Jovens brasileiros buscam atividades manuais, como pintura e cerâmica, para se desconectar do uso excessivo de smartphones, que chega a cinco horas diárias, visando melhorar a saúde mental.

GDF acolhe 44 pessoas em situação de rua e desconstitui 20 estruturas precárias, oferecendo serviços públicos e auxílio financeiro de R$ 600. Ação ocorre em várias regiões do DF.

Grupos comunitários de caminhada, corrida e trilha estão se multiplicando em São Paulo, promovendo saúde e conexões sociais. Essas iniciativas ocupam espaços públicos e oferecem treinos gratuitos, fortalecendo o pertencimento e a interação entre os participantes.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou da cerimônia que marcou a chegada das águas do Projeto de Integração do São Francisco ao Rio Grande do Norte. Este evento, que representa um avanço significativo para a segurança hídrica da região, ocorreu após um investimento de R$ 500 milhões para aumentar a capacidade de bombeamento. As águas percorreram 412 quilômetros desde Cabrobó, em Pernambuco, até a Barragem de Oiticica, em Jucurutu. A governadora do estado, Fátima Bezerra, também esteve presente.

O Brasil sediará pela segunda vez o Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa em Manaus, de 21 a 25 de julho, abordando a emergência climática e justiça ambiental. O evento, promovido pela Rede Lusófona de Educação Ambiental (REDELUSO), reunirá educadores de diversos países lusófonos para fortalecer iniciativas de educação ambiental. As atividades incluirão conferências, oficinas e visitas a projetos, visando construir uma educação ambiental com identidade local e alcance global.

Decisão do TRF-3 suspendeu empréstimos consignados para beneficiários do INSS com menos de 18 anos sem autorização judicial, após MPF considerar norma de 2022 ilegal e prejudicial. Quase quinhentos mil jovens enfrentam descontos em seus benefícios.