O Grupo L’Oréal e o Movimento pela Equidade Racial lançam o Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro para combater o racismo no varejo de luxo e promover a equidade racial. A iniciativa surge após pesquisa que identificou práticas discriminatórias e propõe normas para melhorar a experiência de compra de consumidores negros.

O Grupo L’Oréal, em parceria com o Movimento pela Equidade Racial (Mover), lançou o Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro, uma iniciativa voltada para combater o racismo no varejo, especialmente no setor de beleza de luxo. O Código, inspirado no Código de Defesa do Consumidor (CDC), visa revisar as práticas de atendimento nas lojas e fomentar o debate sobre os direitos do consumidor negro no Brasil.
A proposta surgiu em resposta a uma pesquisa realizada pela divisão de luxo da L’Oréal, que identificou 21 práticas racistas durante a experiência de compra do consumidor negro. O novo Código apresenta um conjunto de dez normas que, embora não tenham validade jurídica, buscam combater manifestações sutis de racismo e promover um ambiente mais inclusivo.
Natália Paiva, diretora executiva do Mover, destacou que o Código representa um avanço significativo na luta contra o racismo, enfatizando a necessidade de um esforço coletivo para erradicar preconceitos. Segundo ela, o Código oferece caminhos concretos para que a experiência de compra dos consumidores negros seja marcada pela igualdade e respeito.
Bianca Ferreira, responsável pela Comunicação e Diversidade da L’Oréal Luxo, ressaltou que a empresa, como líder de mercado, tem a responsabilidade de incentivar a adoção do Código por outras companhias. Ela afirmou que não é necessário que as normas se tornem leis para que sejam implementadas, enfatizando a importância da autorregulamentação antirracista.
A jurista Dione Assis, fundadora da Black Sisters in Law e colaboradora no desenvolvimento do Código, mencionou que a nova proposta oferece uma oportunidade de criar um mercado mais representativo e valorizador. Ela destacou que, embora o CDC já contenha leis contra discriminação, o novo Código é uma chance de dar voz às experiências de discriminação vividas por consumidores negros.
Essa iniciativa é um convite à sociedade civil para se unir em prol de um ambiente de consumo mais justo e igualitário. Projetos que visem apoiar a implementação de normas como essa são fundamentais para garantir que todos os consumidores se sintam respeitados e valorizados em suas experiências de compra.

O Ministério da Saúde inicia o envio de mensagens via WhatsApp para alertar 270 mil pacientes com hipertensão sobre a continuidade do tratamento. A ação visa reforçar a adesão a medicamentos essenciais.

Pai Olavo é o primeiro Líṣà Ògbóni do Brasil, coroado por líderes da tradição iorubá, fortalecendo a conexão cultural e espiritual entre o Brasil e a ancestralidade africana. Ele destaca a importância da preservação das tradições afro-brasileiras e atua em projetos de formação e acolhimento emocional.

A Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para projeto que visa combater a adultização infantil nas redes sociais, gerando protestos e mobilização após vídeo viral de influenciador. A proposta inclui controle parental e limitações à publicidade infantil.

A Aegea conquistou o leilão do bloco C de saneamento no Pará, oferecendo R$ 400,6 milhões e prometendo investir R$ 3,6 bilhões para melhorar o acesso à água e esgoto em 27 cidades.

Nilson Chaves apresenta o show “Cantares Amazônicos” com artistas da Região Norte, enquanto Dira Paes é homenageada com o Prêmio Marielle Franco por seu ativismo. O evento ocorre em 28 de agosto, com entrada gratuita.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou do evento "Concessões e Consumo", destacando a concessão do Projeto de Integração do Rio São Francisco e a reestruturação da Ferrovia Transnordestina. Essas iniciativas visam atrair investimentos e promover desenvolvimento regional, garantindo acesso a serviços de qualidade e sustentabilidade.