Edmilson Filho e Halder Gomes transformaram o cinema nordestino com obras como "Cine Holliúdy" e "O Shaolin do Sertão", criando um novo mercado e valorizando a diversidade cultural. Eles mostraram que o audiovisual é um vetor estratégico de desenvolvimento, rompendo estereótipos e ampliando a representação regional.
O cinema brasileiro, por muito tempo, foi marcado por uma narrativa centrada no eixo Rio-São Paulo, que frequentemente ignorava as vozes regionais, especialmente do Nordeste. No entanto, a dupla Edmilson Filho e Halder Gomes, originária do Ceará, trouxe uma nova perspectiva ao setor com suas produções, como "Cine Holliúdy" e "O Shaolin do Sertão". Essas obras não apenas conquistaram o público, mas também abriram espaço para a diversidade cultural no audiovisual brasileiro.
Edmilson e Halder não se limitaram a criar filmes; eles estabeleceram um novo modelo de mercado no Nordeste, onde antes havia apenas resistência. Com uma abordagem que combina humor e identidade regional, eles transformaram o riso nordestino em uma linguagem acessível e universal. Seus filmes se tornaram declarações de existência, mostrando que o Brasil é um mosaico de culturas e vozes, e não uma única narrativa.
Além de suas produções, a dupla desempenhou um papel crucial na revelação de novos talentos e na criação de dinâmicas profissionais no Ceará, que antes eram exclusivas dos centros tradicionais de produção. Hoje, jovens atores, roteiristas e técnicos emergem de fora do eixo Rio-São Paulo, demonstrando que o potencial criativo do Brasil é vasto e diversificado.
Apesar do sucesso, o setor ainda enfrenta desafios, como a visão míope do poder público em relação ao audiovisual, tratado como caridade em vez de um vetor estratégico para a economia criativa. O cinema deve ser encarado como um negócio, capaz de dialogar com diferentes públicos, desde o sertanejo até o geek, e isso foi evidenciado pela capacidade de Edmilson e Halder de romper preconceitos e conectar-se com a audiência.
Com a ascensão do streaming, a dupla também se adaptou às novas demandas do mercado digital, mostrando que o Nordeste pode ser um player relevante no cenário audiovisual. Eles não apenas criaram filmes, mas um ecossistema que promove um novo modo de pensar, produzir e distribuir conteúdo, refletindo a realidade do povo e atraindo o mercado.
O legado de Edmilson e Halder vai além do cinema; é uma estratégia de desenvolvimento cultural e econômico. O Brasil precisa de um novo eixo que valorize suas diversas vozes e histórias. Projetos que promovam essa diversidade devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união pode transformar a realidade do audiovisual e garantir que todos tenham seu espaço na tela grande.
A DiversiGames firmou parceria com a Caixa, investindo R$ 4,9 milhões para expandir seu projeto de inclusão digital, atendendo 150 novos alunos em São Paulo e mil via EAD anualmente. A iniciativa visa beneficiar crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, promovendo letramento digital e formação em tecnologia e games.
A empresa X anunciou o lançamento de uma nova linha de produtos sustentáveis, com preços e datas definidas, além de firmar parceria com a ONG Y para promover educação ambiental nas escolas.
Haonê Thinar, atriz e modelo, brilha como Pamela na novela "Dona de Mim", destacando a representação de pessoas com deficiência na TV. Sua trajetória inspira e transforma a percepção social.
Hemerson Dantas dos Santos, etnobotânico Pataxó Hã-Hã-Hãi, catalogou 175 plantas medicinais da comunidade, unindo saberes tradicionais e ciência contemporânea, em um estudo inédito. A pesquisa destaca a importância da preservação cultural e dos conhecimentos ancestrais diante da modernidade.
O Mercadinho São José, ícone cultural da Zona Sul, será revitalizado e reaberto entre julho e agosto de 2023, após aquisição pela Prefeitura por R$ 3 milhões e gestão do consórcio Junta Local/Engeprat.
Neste fim de semana, a cidade celebra sua nomeação como Capital Mundial do Livro 2025 com eventos culturais vibrantes, como a Feira de Artes e Culturas e a 17ª Festa Literária de Santa Teresa. Com atividades gratuitas, a programação inclui música, teatro e literatura, promovendo a diversidade e a inclusão.