A produção de pinhão no Brasil, tradicionalmente concentrada no Sul, agora se expande para a Serra da Mantiqueira, com exportações para os EUA aumentando de seis para doze toneladas em 2024. A valorização da cadeia produtiva é impulsionada por iniciativas de industrialização e capacitação.

Muito apreciado na Região Sul do Brasil durante o outono e inverno, o pinhão está conquistando novos mercados, incluindo o exterior. Com uma produção anual de aproximadamente 13,5 mil toneladas, concentrada nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o pinhão tem atraído a atenção de pesquisadores e empreendedores devido ao seu valor nutricional e potencial econômico. Rossana Catie Godoy, pesquisadora da Embrapa Florestas, destaca que a cadeia produtiva do pinhão, embora antiga, está passando por uma remodelação significativa.
A produção de pinhão está se expandindo para a Serra da Mantiqueira, em São Paulo, onde cidades como Campos do Jordão já iniciaram exportações. Em 2024, foram enviadas seis toneladas para os Estados Unidos, número que dobrou para doze toneladas neste ano, conforme Carlos Jobson de Sá Filho, presidente da Associação dos Empreendedores Formais e Informais de Campos do Jordão (Avepi). O preço de exportação é de R$ 12 o quilo, enquanto no mercado interno os produtores recebem entre R$ 4 e R$ 5 por quilo.
Terezinha Fátima da Silva Rosa, catadora de pinhão na Serra da Mantiqueira, relata que, junto com sua irmã, vende cerca de 300 latas de dez quilos por safra a R$ 15 o quilo. A produção local é estimada em cerca de 500 toneladas anualmente. Além disso, os produtores têm investido em beneficiamento e industrialização do pinhão, com empresas como O Pinhão, fundada por Suzana Reis em 2018, que processa seis toneladas por ano em conservas, farinhas e pinhão descascado.
Iniciativas de capacitação também estão em andamento. A Embrapa, em parceria com a Avon, desenvolveu o projeto “Mulheres e a Cultura do Pinhão”, que oferece formação para o processamento do alimento. Além disso, estão sendo plantados pomares de araucária com mudas enxertadas em Campos do Jordão e no Sul, visando aumentar a produtividade. Essas novas árvores começam a produzir em quatro anos, ao contrário das nativas, que levam de doze a quinze anos.
Novos empreendimentos estão surgindo para agregar valor à cadeia produtiva. Uma agroindústria está sendo construída em Inácio Martins, Paraná, para a produção de farinha, enquanto em Delfim Moreira, Minas Gerais, será instalada uma unidade de beneficiamento para pinhão cozido e congelado. Essas iniciativas visam fortalecer a economia local e diversificar a oferta de produtos derivados do pinhão.
Com o crescimento da produção e a valorização do pinhão, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar esses projetos. A união em torno de iniciativas que promovam a cultura do pinhão e o desenvolvimento sustentável pode trazer benefícios significativos para as comunidades envolvidas, garantindo um futuro mais próspero para todos os envolvidos na cadeia produtiva.

Inteligência artificial pode diagnosticar doenças fetais, como mielomeningocele, analisando padrões de movimento do bebê, segundo o cientista Rudolph Pienaar do Boston Children’s Hospital. A plataforma ChRIS, desenvolvida em parceria com a Red Hat, permite que profissionais de saúde em locais remotos utilizem dados pré-existentes para intervenções precoces, melhorando a saúde materno-infantil.

Ajudar outras pessoas fora de casa pode reduzir o declínio cognitivo em até 20% em adultos acima de 50 anos, segundo estudo das universidades do Texas e de Massachusetts. O envolvimento em atos de apoio, mesmo informais, traz benefícios cognitivos comparáveis ao voluntariado formal, destacando a importância de manter os idosos engajados em atividades de ajuda.

Em 2025, o Bolsa Família passou por reformas significativas, aumentando o teto de renda para R$ 300 e digitalizando o Cadastro Único, com o objetivo de retirar até 3 milhões da extrema pobreza.

O Movimento Desconecta surge após a morte de crianças em desafios online, propondo adiar o acesso a smartphones e redes sociais para preservar a saúde mental e o desenvolvimento infantil. Especialistas alertam sobre os riscos do uso excessivo de telas.

Squel Jorgea, porta-bandeira com 30 anos de carreira, lança o projeto "Squel — Oficinas de bailado de porta-bandeira", oferecendo aulas gratuitas para mulheres a partir dos 14 anos em diversas cidades do Rio. As oficinas visam promover a cultura do carnaval e apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade social, com foco na dança e na história do carnaval. As inscrições estão abertas e as aulas ocorrerão em locais como Japeri, Mesquita e Madureira.

Jonathan Haidt, psicólogo e autor de A Geração Ansiosa, alertou em São Paulo que a inteligência artificial pode intensificar os problemas de saúde mental entre jovens, tornando conteúdos ainda mais viciantes. Ele destacou que a IA personaliza experiências, tornando-as mais atraentes, o que pode prejudicar relacionamentos reais. Haidt elogiou iniciativas como a lei que limita o uso de celulares nas escolas e o Movimento Desconecta, que busca reduzir o tempo de tela entre crianças.