Squel Jorgea, porta-bandeira com 30 anos de carreira, lança o projeto "Squel — Oficinas de bailado de porta-bandeira", oferecendo aulas gratuitas para mulheres a partir dos 14 anos em diversas cidades do Rio. As oficinas visam promover a cultura do carnaval e apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade social, com foco na dança e na história do carnaval. As inscrições estão abertas e as aulas ocorrerão em locais como Japeri, Mesquita e Madureira.

Com trinta anos de experiência na Sapucaí e dois títulos de carnaval pela Estação Primeira de Mangueira, a porta-bandeira Squel Jorgea, atualmente na Portela, inicia um projeto inovador. A partir desta sexta-feira, Squel dará início às "Oficinas de bailado de porta-bandeira", que ocorrerão em diversas cidades do Rio de Janeiro até agosto. As aulas são gratuitas e voltadas para mulheres a partir dos quatorze anos, com o objetivo de compartilhar seu conhecimento sobre o carnaval.
Durante as oficinas, Squel compartilhará sua vasta experiência na dança de cortejo, abordando temas como a origem e a história do carnaval, a representatividade da porta-bandeira, além de práticas de dança em casal, gestualidade, uso de adereços e indumentárias. O mestre-sala Vinicius Jesus acompanhará Squel em cada encontro, enriquecendo a experiência das participantes.
Squel destaca que a profissionalização e a visibilidade das figuras da porta-bandeira e do mestre-sala mudaram significativamente ao longo dos anos. Ela menciona que, no passado, a preparação física era inadequada, mas atualmente, as fantasias pesadas exigem um preparo rigoroso. "Contamos com uma equipe multidisciplinar com personal trainer, nutricionista e médicos. O preparo físico é fundamental", afirma Squel.
Além das oficinas, Squel também terá um documentário sobre sua trajetória, intitulado "Squel — Memórias de uma porta-bandeira", dirigido por Celina Torrealba, que está em fase de produção. As aulas ocorrerão em Japeri, Mesquita, Tijuca, Maricá, Niterói, São Gonçalo, Belford Roxo, Gamboa, Itaboraí e Madureira, com datas específicas para cada local.
As oficinas são abertas a mulheres cis e trans, assim como a pessoas com deficiência, especialmente aquelas que residem em comunidades ou estão em situação de vulnerabilidade social. O único pré-requisito é que as participantes tenham alguma experiência em dança. Cada local terá duas turmas, com trinta vagas disponíveis em cada uma.
Essas iniciativas são essenciais para manter viva a história do carnaval carioca e fortalecer a defesa das comunidades onde as escolas de samba se originaram. Projetos como esse devem ser apoiados pela sociedade civil, pois contribuem para a formação cultural e oferecem novas perspectivas de futuro para mulheres em situação de vulnerabilidade.

A Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro lança um edital de R$ 1,3 milhão para Rodas Culturais e de Rima, com a presença de autoridades, visando apoiar 32 projetos de hip-hop. O edital contempla categorias de manutenção, circulação e um festival, promovendo a cultura urbana e fortalecendo identidades das juventudes periféricas.

Durante o Agosto Lilás, a cidade intensifica ações contra a violência de gênero com a reabertura do Ceam Neuza Santos e a inauguração do Nuam, promovendo apoio e conscientização social. A programação inclui rodas de conversa, distribuição de itens de higiene e suporte a mulheres em situação de vulnerabilidade.

A 14ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema ocorrerá em São Paulo de 28 de maio a 11 de junho de 2025, com 125 filmes de 33 países, destacando obras dirigidas por mulheres e homenageando Hermano Penna. O evento, gratuito, contará com debates sobre questões socioambientais e a exibição de documentários impactantes, como "O Efeito Casa Branca".

O número de brasileiros com mais de 60 anos no mercado de trabalho cresceu quase 70% em doze anos, atingindo 8,6 milhões em 2024, refletindo a alta informalidade e a inflação que impacta essa faixa etária. A pesquisa da FGV/Ibre destaca que muitos idosos precisam trabalhar devido ao custo de vida elevado, especialmente com despesas de saúde. A informalidade atinge 53,8% desse grupo, muito acima da média nacional. Especialistas alertam para a necessidade de políticas públicas que garantam proteção e empregabilidade a essa população crescente.

No dia 4 de setembro, o Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, sediará o Sustainable Finance Summit 2025, reunindo especialistas para discutir a interseção entre rentabilidade e impacto socioambiental. O evento, que ocorrerá das 8h às 21h, visa acelerar a transformação das finanças sustentáveis no Brasil, promovendo parcerias e negócios inovadores. A programação inclui plenárias e mesas-redondas sobre temas como bioinsumos e crédito sustentável, com a participação de um conselho curador renomado.

O Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (CCD-AD/SemeAR) lançou o boletim Conexão Semear Digital, promovendo diálogo sobre tecnologias digitais no campo. A publicação mensal busca informar agricultores e outros públicos sobre inovações voltadas a pequenas e médias propriedades rurais, destacando a importância da comunicação na pesquisa científica.