O Movimento Desconecta surge após a morte de crianças em desafios online, propondo adiar o acesso a smartphones e redes sociais para preservar a saúde mental e o desenvolvimento infantil. Especialistas alertam sobre os riscos do uso excessivo de telas.
O uso excessivo de telas por crianças e adolescentes é uma preocupação crescente entre especialistas e pais, especialmente após a morte de duas crianças em desafios online. Esses incidentes alarmantes destacam os riscos associados às redes sociais, levando à criação do Movimento Desconecta, que defende a adoção de limites para o acesso a smartphones e redes sociais.
Estudos recentes revelam que a maioria dos brasileiros acredita que os jovens carecem de apoio emocional nas redes sociais. Uma pesquisa do Porto Digital, em parceria com a Offerwise, indica que nove em cada dez brasileiros compartilham essa preocupação. Além disso, uma publicação na revista Nature Human Behavior aponta que adolescentes com problemas de saúde mental passam mais tempo online do que aqueles sem tais dificuldades.
O Movimento Desconecta sugere adiar a entrega de celulares até os quatorze anos e o acesso a redes sociais até os dezesseis. Antonia Brandão Teixeira, co-fundadora do movimento, afirma que essas idades são baseadas nas recomendações de especialistas em desenvolvimento infantil. A Organização Mundial de Saúde (OMS) também recomenda que crianças menores de dois anos não tenham contato com telas.
A psicóloga Lilian Vendrame destaca que o uso excessivo de dispositivos pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e social das crianças. Para crianças de dois a sete anos, o acesso deve ser limitado a uma hora por dia, enquanto para adolescentes, o ideal é de duas a três horas. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reforça essas diretrizes, enfatizando a importância de os pais imporem limites.
Para os pais que já permitiram o uso de smartphones, é crucial monitorar o tempo de tela e os conteúdos acessados. Teixeira sugere que os responsáveis utilizem ferramentas de controle e promovam atividades offline, como jogos e brincadeiras ao ar livre, para estimular o desenvolvimento social e emocional das crianças.
Os sinais de alerta para os pais incluem desinteresse por atividades físicas, mudanças de comportamento e irritabilidade. É essencial que os responsáveis estejam atentos a esses sinais para proteger a saúde mental dos jovens. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam um uso mais seguro e saudável da tecnologia entre as crianças e adolescentes.
Moradores das comunidades Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, no Rio, ganham três novos espaços no Edifício Multiuso, incluindo uma cantina reformada e um centro de ginástica artística. A iniciativa, parte do Programa Cidade Integrada, visa melhorar a qualidade de vida local.
Juliana Telles e Marcos, cofundadores do Impact Hub Manaus, celebram uma década de inovação social, expandindo suas iniciativas para fortalecer ecossistemas de impacto na Amazônia. O espaço se destaca como o maior da região, promovendo conexões e desenvolvimento de negócios sustentáveis.
Pesquisa "Mulheres em Diálogo" revela que, apesar de divisões ideológicas, mulheres brasileiras concordam em pautas como igualdade salarial e segurança pública, mas divergem em temas como feminismo e aborto.
Circo Ônix, liderado por Edy Simões, foi devastado por chuvas em Tocantins, Minas Gerais. Gracyanne Barbosa lançou vaquinha virtual para ajudar na reconstrução da estrutura.
Artistas em situação de rua, como Gleice Cassiane de Castro, ganham destaque na exposição "A Arte do Povo da Rua", que revela suas histórias de superação e a força transformadora da arte. A mostra, promovida pela Defensoria Pública de São Paulo, busca valorizar a identidade e a criatividade desses indivíduos, desafiando a invisibilidade social e promovendo a cura e a liberdade através da expressão artística.
A crescente demanda por bonecas reborns, com 20% das vendas voltadas a pacientes com Alzheimer, reflete um aumento de 70% no faturamento da loja de Isabelita Brilhante, destacando seu uso terapêutico.