Pesquisa "Mulheres em Diálogo" revela que, apesar de divisões ideológicas, mulheres brasileiras concordam em pautas como igualdade salarial e segurança pública, mas divergem em temas como feminismo e aborto.

Uma nova pesquisa intitulada "Mulheres em Diálogo", realizada pelo Instituto Update em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA, revela que, apesar das divergências ideológicas, as mulheres brasileiras compartilham consensos em questões como igualdade salarial, segurança pública e participação política. O estudo, que entrevistou seiscentas e sessenta e oito mulheres com dezesseis anos ou mais, aponta que a segurança é a principal preocupação, com setenta e sete por cento das entrevistadas considerando a violência o maior problema do país.
O levantamento também destaca que noventa e quatro por cento das mulheres acreditam na necessidade de igualdade salarial entre homens e mulheres para funções equivalentes. Essa demanda é especialmente forte entre jovens, mulheres negras e aquelas com menor escolaridade. Além disso, setenta e dois por cento das participantes concordam que a representatividade feminina em cargos eletivos deve aumentar, com sessenta e seis por cento afirmando se sentir representadas por mulheres na política.
Entretanto, a pesquisa revela divisões significativas em temas como feminismo, religião na política e aborto. Quarenta e oito por cento das entrevistadas se identificam com o movimento feminista, enquanto quarenta e três por cento rejeitam essa identificação. A relação entre religião e política também apresenta divisões, com cinquenta e três por cento defendendo que valores religiosos devem influenciar decisões políticas.
O apoio à descriminalização do aborto é baixo, com apenas dezesseis por cento a favor da legalização. No entanto, setenta e duas por cento das entrevistadas discordam da prisão para mulheres que realizam abortos fora das condições permitidas por lei. Essa complexidade revela que muitas mulheres rejeitam a prática, mas são contrárias a uma resposta punitiva.
Além disso, a pesquisa indica que setenta e nove por cento das mulheres apoiam a isenção de impostos sobre produtos de higiene menstrual, e sessenta por cento defendem a licença remunerada para mulheres que enfrentam sintomas graves durante a menstruação. Contudo, há preocupações sobre possíveis discriminações no mercado de trabalho relacionadas a essas políticas.
Esses dados mostram a importância de promover diálogos e iniciativas que unam as mulheres em torno de pautas comuns. Projetos que visem apoiar a segurança, a igualdade salarial e a saúde feminina podem fazer a diferença na vida de muitas mulheres. A união em torno dessas causas pode gerar um impacto positivo significativo na sociedade.

As águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) já chegaram ao norte da Paraíba, com medições no Rio Piranhas e abastecimento programado para o Rio Grande do Norte em agosto. O ministro Waldez Góes destaca a importância da obra para a segurança hídrica da região.

Meninas na América Latina dedicam quase o dobro do tempo que meninos a tarefas domésticas, revela estudo do Unicef. A Corte Interamericana de Direitos Humanos reconhece o cuidado como um direito a ser garantido.

O Dia Nacional do Vitiligo, em 25 de junho, busca aumentar a conscientização sobre a condição autoimune que afeta até 2% da população mundial, destacando a importância do suporte emocional no tratamento. A dermatologista Thaísa Modesto enfatiza que, além da despigmentação, o vitiligo traz impactos emocionais significativos, exigindo uma abordagem integrada que una cuidados médicos e acolhimento.

A prorrogação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1) por um ano visa permitir que as empresas se adaptem à identificação de riscos à saúde mental no trabalho, evitando autuações imediatas. Especialistas ressaltam a importância de uma mudança cultural no ambiente laboral.

Recém-nascidos internados na UTI do Hospital Materno Infantil de Brasília participaram de um ensaio fotográfico junino, promovendo acolhimento e fortalecimento de vínculos familiares. A ação, realizada pela equipe de saúde, visa humanizar o atendimento e criar memórias afetivas durante a internação. Mães expressaram gratidão pela oportunidade de se conectar com seus bebês em um momento delicado.

O CNJ está prestes a aprovar um modelo unificado de avaliação biopsicossocial para concessão do BPC, visando reduzir a judicialização e padronizar critérios. A proposta, liderada por Luís Roberto Barroso, busca adequar a análise às necessidades das pessoas com deficiência.