O Bar Bukowski, ícone do rock carioca, pode ser reconhecido como patrimônio cultural do Rio de Janeiro. A proposta da deputada Célia Jordão avança na Alerj, destacando sua importância histórica e cultural.
O Bar Bukowski, um ícone da cena roqueira na Zona Sul do Rio de Janeiro, pode ser reconhecido como patrimônio histórico, cultural e imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Essa proposta, de autoria da deputada Célia Jordão (PL), recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) no dia sete de maio de dois mil e vinte e cinco. O projeto de lei 4.157, apresentado em setembro de dois mil e vinte e quatro, agora segue para análise em outras comissões antes da votação em plenário.
No texto do projeto, Célia Jordão destaca que o Bukowski é "o bar de rock mais antigo da cidade", mencionando sua relevância na mídia nacional e internacional. O bar já foi tema de livros e documentários, além de promover diversas iniciativas culturais, como apoio a bandas autorais e a cessão gratuita de seus espaços para ensaios teatrais. A deputada enfatiza que "a arte redime a humanidade", reforçando a importância do bar na cultura local.
Fundado em mil novecentos e noventa e sete pelo jornalista e produtor cultural Leandro Souto, o Bukowski já ocupou dois endereços antes de se estabelecer em uma casa do século dezenove, tombada, na Rua Álvaro Ramos, em Botafogo. O bar rapidamente se tornou um refúgio para a cena underground do Rio, recebendo artistas renomados, como Keith Richards, dos Rolling Stones, e Marky Ramone, da banda punk Ramones.
A proposta de reconhecimento do Bukowski como patrimônio imaterial não implica no tombamento físico do imóvel, mas sim no reconhecimento de seu valor simbólico e cultural. A Constituição Federal define que o patrimônio cultural brasileiro inclui bens imateriais que expressam a identidade e a memória dos diversos grupos sociais. O relator do projeto, deputado Rodrigo Amorim (PL), considerou a proposta juridicamente viável, sugerindo apenas uma emenda técnica para esclarecer que o reconhecimento não trará ônus ao imóvel.
Se aprovado em plenário, o Bar Bukowski se juntará a uma lista de bens culturais reconhecidos no estado, como a Feira de São Cristóvão e a Roda de Samba da Pedra do Sal. A proposta foi recebida com leveza na CCJ, especialmente por ser apresentada por uma deputada de perfil conservador, que, por sua vez, é frequentadora do bar.
Essa iniciativa destaca a importância de espaços culturais que promovem a arte e a música, refletindo a identidade da sociedade. Projetos que valorizam a cultura local merecem apoio e incentivo da comunidade, pois a união pode fortalecer iniciativas que preservam a memória e a diversidade cultural.
Leila Pinheiro encantou pacientes do Hospital Sarah Kubitschek com um show emocionante, celebrando saúde e esperança, e homenageando seu amigo Toni Platão, em tratamento após um AVC. A apresentação reforçou a importância da arte na reabilitação.
O Senado aprovou a Política Nacional de Enfrentamento do HPV, que inclui vacinação, diagnósticos e tratamentos, visando reduzir a incidência da infecção e seus tipos cancerígenos. A proposta agora aguarda sanção do presidente Lula.
O grupo "Samba Que Elas Querem" lança seu primeiro disco, "O samba que elas querem é assim", com doze faixas, incluindo homenagem a Jovelina Pérola Negra, reafirmando o protagonismo feminino no samba.
Edital de licitação para a retomada da obra do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) foi publicado, com investimento de R$ 234 milhões e conclusão prevista em 36 meses. A reitora da UFJF, Girlene Alves, e o superintendente do HU, Dimas Araújo, destacaram a importância do novo hospital para o Sistema Único de Saúde (SUS), que contará com 377 leitos e serviços ampliados.
O ministro Flávio Dino defendeu que o INSS deve conceder o Benefício de Prestação Continuada a mulheres vítimas de violência doméstica em situação de vulnerabilidade, mesmo sem vínculo previdenciário. A decisão, que está sendo analisada pelo STF, visa garantir suporte financeiro durante o afastamento dessas mulheres, reconhecendo a necessidade de proteção econômica conforme a Lei Maria da Penha. A medida pode impactar significativamente a assistência a essas vítimas em todo o país.
Ana Maria Gonçalves é eleita a primeira imortal negra da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 33 com 30 votos. A autora de "Um Defeito de Cor" representa um avanço na diversidade da ABL.