Mais da metade das crianças vacinadas contra a dengue não retornou para a segunda dose, mesmo com a epidemia em alta. O Ministério da Saúde alerta para a urgência de campanhas de vacinação.
O Brasil enfrenta uma grave epidemia de dengue, com números alarmantes de casos e mortes. Recentemente, um levantamento revelou que mais da metade das crianças vacinadas com a vacina QDenga não retornou para a segunda dose, essencial para garantir a proteção contra a doença. O estudo, realizado pelo GLOBO, mostrou que em treze das quinze unidades da Federação, a adesão à segunda dose ficou abaixo do esperado, com exceção do Rio de Janeiro e do Distrito Federal, que apresentaram taxas de retorno superiores a cinquenta por cento.
A vacina QDenga, produzida pela farmacêutica japonesa Takeda, começou a ser distribuída em 2024, em meio à maior epidemia de dengue já registrada no país. A limitação na vacinação se deu pela incapacidade da fabricante de atender toda a demanda, priorizando crianças e adolescentes entre dez e quatorze anos nas áreas com maior incidência da doença. Apesar da gravidade da situação, a adesão à vacina tem sido insatisfatória desde o início da campanha.
No estado do Pará, por exemplo, apenas doze por cento das crianças e adolescentes elegíveis foram imunizados um ano após o início da campanha, totalizando apenas cinquenta e nove mil vacinados de um total de quatrocentos e setenta e sete mil. Em resposta à baixa procura, alguns estados, como Goiás e Santa Catarina, ampliaram a faixa etária de vacinação até dezesseis anos, mas o interesse ainda permanece baixo.
O Ministério da Saúde informou que foram aplicadas cerca de cinco milhões e setecentas mil doses da vacina, sendo quatro milhões da primeira dose e apenas um milhão e setecentas mil da segunda. Para este ano, a expectativa é oferecer nove milhões de doses. Os dados sobre a dengue são alarmantes: em 2024, o Brasil registrou aproximadamente seis milhões e seiscentos mil casos prováveis e quase seis mil e trezentas mortes, estabelecendo recordes históricos.
Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná lideraram o número absoluto de notificações. O Distrito Federal, por sua vez, apresentou o maior coeficiente de incidência, com quase dez mil casos por cem mil habitantes. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde, juntamente com estados e prefeituras, deve intensificar campanhas e ações para aumentar a cobertura vacinal, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
Embora os casos de dengue tenham diminuído em 2025, com uma redução de quase setenta por cento nos dois primeiros meses do ano, a doença ainda continua a causar vítimas. Até agora, foram registrados um milhão e quinhentos mil casos prováveis e pelo menos mil e quinhentas mortes. É fundamental que a sociedade se mobilize para garantir que as vacinas disponíveis sejam utilizadas, evitando que crianças e adolescentes fiquem expostos a riscos desnecessários. A união da comunidade pode fazer a diferença na luta contra a dengue e na proteção das vidas mais vulneráveis.
A Ação da Cidadania inaugura a Escola de Gastronomia Social na Gamboa, promovendo formação profissional e valorização da cultura alimentar brasileira. O evento contará com uma aula inaugural gratuita e debate sobre gastronomia popular.
Mulheres no entretenimento adulto digital, como camgirls, encontram flexibilidade e autonomia para conciliar maternidade e carreira, apesar do preconceito. Elas compartilham experiências de superação e empoderamento.
A SES-DF promoveu a palestra “Creche Amiga da Amamentação” para apoiar a continuidade do aleitamento materno em creches, beneficiando mais de cinco mil crianças. A iniciativa busca melhorar as condições de armazenamento do leite materno e capacitar profissionais da educação.
Maitê Gadelha, médica brasileira, estuda Saúde Pública na Escócia e destaca o SUS como modelo de saúde, ressaltando a Estratégia Saúde da Família e a necessidade de melhorias em comunicação e sustentabilidade.
Estão abertas as inscrições para o projeto Galeria dos Becos, que ocorrerá em 23 de agosto de 2025, no Setor Comercial Sul, promovendo grafite, dança urbana e música. O evento visa inclusão e valorização cultural. Serão selecionados grafiteiros, arte-educadores e DJs, priorizando artistas do Distrito Federal e regiões periféricas. Além das intervenções artísticas, haverá oficinas gratuitas e um espaço de convivência pacífica, reafirmando a importância histórica e cultural dos becos na arte urbana de Brasília.
O programa “Reconhecer, Reparar, Religar para Seguir” busca fortalecer laços entre Brasil e Angola, culminando na viagem simbólica “A Grande Travessia” em 2025, focando em memória e reparação histórica. A iniciativa, liderada por pesquisadores da UNESP, visa resgatar relações culturais e promover justiça reparatória após séculos de escravização.