A pesquisa da Agência Mosaico aponta crescimento da representação LGBTQIAPN+ entre influenciadores brasileiros, mas revela lacunas em diversidade racial e etária nas campanhas publicitárias. Enquanto 82,1% dos influenciadores lembram de marcas que incluem essa comunidade, apenas 35% mencionam diversidade racial. A inclusão sazonal é evidente, com picos de trabalho durante o Mês do Orgulho, e a faixa etária predominante é de 26 a 35 anos. A pesquisa destaca a necessidade de maior representatividade e inclusão no marketing, especialmente em setores menos diversificados.
Grandes empresas americanas, como Google, Microsoft e Disney, têm recuado em suas iniciativas de diversidade e inclusão desde a posse de Donald Trump. Em contrapartida, o Brasil tem aumentado seus investimentos em diversidade no mercado de trabalho. Uma pesquisa realizada pela Agência Mosaico, que se especializa em marketing de influência com foco em diversidade, revela que a representação LGBTQIAPN+ entre influenciadores brasileiros está crescendo, mas ainda existem lacunas significativas em relação à diversidade racial e etária nas campanhas publicitárias.
O estudo ouviu duzentos e quarenta e seis influenciadores de diversas origens em todo o Brasil. Os dados mostram que, embora 82,1% dos influenciadores consigam lembrar de marcas que incluem criadores LGBTQIAPN+ em suas campanhas, apenas 35% mencionam marcas que trabalham com diversidade racial. Além disso, a chamada "inclusão sazonal" é um fenômeno notável, com o Mês do Orgulho concentrando 20,73% das ativações, superando datas comerciais como a Black Friday e o Dia dos Namorados.
No que diz respeito à diversidade etária, a pesquisa aponta que a maioria dos influenciadores está na faixa de 26 a 35 anos (59,8%), enquanto a participação de jovens de 15 a 19 anos é de apenas 0,8% e a de pessoas com mais de 60 anos é de 1,6%. A diversidade regional também é um aspecto importante, com 41,5% dos influenciadores localizados fora do eixo Rio-São Paulo e 15,9% em comunidades periféricas.
Os dados também indicam que a inclusão de corpos diversos tem boa visibilidade, com 76% de lembrança, mas a representação de influenciadores mais velhos (32,1%) e pessoas com deficiência (38,6%) ainda é baixa. A composição dos participantes da pesquisa revela que 50,8% se identificam como brancos, 28,5% como pretos, 16,3% como pardos, 3,7% como amarelos e apenas 0,8% como indígenas. A comunidade LGBTQIAPN+ é representada por 60,2% dos influenciadores, enquanto 40,2% se consideram parte da diversidade racial.
Apesar dos desafios, 92,3% dos influenciadores relataram experiências positivas ao trabalhar com marcas, destacando a liberdade criativa e a autenticidade como fatores importantes. No entanto, a preferência por mega influenciadores e celebridades é vista como uma barreira significativa, citada por 43,7% dos entrevistados. Outros obstáculos incluem a falta de representatividade nas campanhas (27,3%) e orçamentos reduzidos para influenciadores diversos (25,7%).
Os setores de Beleza, Higiene e Perfumaria (60,2%) e Vestuário e Acessórios (44,3%) lideram as ativações com influenciadores diversos. Em contrapartida, setores como Concessionárias e Montadoras (40,8%) e Serviços Financeiros (28%) são percebidos como menos inclusivos. O Instagram é a principal plataforma de trabalho para 86,18% dos participantes, enquanto TikTok e YouTube têm menor relevância. É essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a diversidade e a inclusão, ajudando a criar um ambiente mais justo e representativo para todos.
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