O Censo de 2022 revelou que 2,4 milhões de brasileiros têm Transtorno do Espectro Autista (TEA), representando 1,2% da população, com maior incidência entre meninos e crianças. O levantamento do IBGE também analisou escolarização e distribuição geográfica dos autistas.

O Censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o Brasil possui 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que representa 1,2% da população. Este é o primeiro levantamento específico sobre o TEA no país, realizado em resposta a uma lei aprovada em 2019. A pesquisa incluiu perguntas sobre diagnósticos feitos por profissionais de saúde, permitindo uma análise mais precisa da prevalência do transtorno.
A prevalência do TEA é maior entre os homens, com 1,5% da população masculina diagnosticada, em comparação a 0,9% da população feminina. Entre crianças de cinco a nove anos, 3,8% dos meninos e 1,3% das meninas foram diagnosticados, indicando que o aumento da conscientização e do diagnóstico pode ter contribuído para esses números. Raphael Fernandes, analista do IBGE, destaca que essa maior taxa entre crianças reflete a popularização do diagnóstico nos últimos anos.
O Censo também investigou a escolarização da população autista. Aproximadamente 2% dos alunos matriculados no ensino fundamental regular têm diagnóstico de TEA, com a maioria concentrada nessa faixa etária. No ensino médio, 93,6 mil adolescentes diagnosticados estão matriculados, representando 1,2% do total de alunos. A taxa de escolarização entre autistas é de 36,9%, superior à de 24,3% da população sem o diagnóstico, refletindo a concentração de autistas nas idades mais jovens.
Geograficamente, a prevalência do TEA é semelhante em todas as regiões do Brasil, com exceção do Centro-Oeste, que apresenta uma taxa ligeiramente inferior, de 1,1%. Os estados com maior número de diagnósticos são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em relação à raça, a maior prevalência foi entre pessoas que se declararam brancas (1,3%), seguidas por pardos (1,1%) e pretos (1,1%), com um número maior de autistas pardos.
O levantamento também revelou que a população com deficiência no Brasil é estimada em 7,3%, totalizando 14,4 milhões de pessoas. As mulheres representam a maioria entre os deficientes, com 8,3 milhões, e a incidência de deficiência é maior entre pessoas idosas. A pesquisa identificou que a dificuldade permanente de enxergar é a mais comum, seguida por dificuldades motoras e mentais. Esses dados são cruciais para a formulação de políticas públicas que atendam a essas populações.
Essas informações são fundamentais para direcionar ações sociais e políticas públicas que visem melhorar a qualidade de vida das pessoas com TEA e deficiência. A sociedade civil pode se mobilizar para apoiar iniciativas que promovam inclusão e acessibilidade, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário para todos. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos brasileiros.

Diego Hypolito, ex-ginasta e ex-participante do Big Brother Brasil, abordou os abusos nos ginásios de ginástica artística durante o programa Altas Horas, destacando avanços no combate a essas práticas.

Foi lançada a primeira edição do Prêmio iCS de Economia & Clima, com inscrições até 8 de agosto, premiando três pesquisas sobre os impactos das mudanças climáticas na economia brasileira. O prêmio, promovido pelo Instituto Clima e Sociedade, busca estimular a produção de conhecimento científico e fortalecer a conexão entre ciência e políticas públicas. As melhores publicações receberão prêmios de R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, avaliadas por especialistas em critérios como relevância e qualidade metodológica.

O Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, em 3 de julho, destaca a Lei Afonso Arinos, de 1951, que criminalizou a discriminação racial no Brasil. Apesar de 16 milhões de empreendedores negros registrados em 2024, a desigualdade persiste, com rendimentos 46,2% inferiores aos de brancos, mesmo com escolaridade similar.

Dan Ioschpe foi nomeado "high-level climate champion" da COP30, que ocorrerá no Brasil em novembro, visando engajar setores diversos na redução de emissões e atração de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático.

Carla Naiana de Menezes Mota, empreendedora do Piauí, deixou um emprego em Goiânia para abrir uma loja de moda feminina em Ribeiro Gonçalves, faturando R$ 200 mil e criando uma feira que movimentou R$ 500 mil. Ela foi reconhecida com o Troféu Ouro do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios em 2023, destacando-se como uma influenciadora regional e promovendo o crescimento econômico local.

Cientistas descobriram 697 variações genéticas ligadas à depressão em um estudo com mais de 5 milhões de pessoas de 29 países, incluindo 25% de ascendência não europeia, promovendo avanços na equidade científica. Essa pesquisa, publicada na revista Cell, destaca a importância de incluir diversas etnias para tratamentos mais eficazes.