O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que oferece suporte a famílias no SUS e permite o registro de natimortos com nomes. Essa lei, resultado de um diálogo com mulheres, visa garantir acolhimento e assistência qualificada a pais que enfrentam a perda de filhos durante ou após a gestação. A mudança na legislação também promove a criação de protocolos clínicos e treinamento de equipes de saúde, essencial para um atendimento mais humano e respeitoso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a nova Lei que estabelece a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, publicada no Diário Oficial da União em 26 de maio de 2025. Essa legislação visa integrar o suporte a famílias que enfrentam a perda de um filho durante ou após a gestação ao Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um dos autores do projeto, destacou a importância de um atendimento humanizado nas maternidades.
Atualmente, apenas três hospitais no Brasil oferecem suporte a famílias enlutadas: o Hospital Materno Infantil de Brasília, o Hospital Materno de Ribeirão Preto e a Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão. A nova lei também altera a Lei de Registros Públicos, permitindo que natimortos sejam registrados oficialmente com os nomes escolhidos pelos pais, um passo significativo para o reconhecimento da dor dessas famílias.
O texto da lei prevê a oferta de apoio psicológico especializado, exames para investigar a causa do óbito e acompanhamento de gestações futuras. Além disso, a criação de protocolos clínicos e o treinamento das equipes de saúde são essenciais para garantir um acolhimento adequado. Padilha enfatizou que o luto materno e parental é uma dor silenciosa, mas que precisa ser respeitada e humanizada.
Entre 2020 e 2023, o Brasil registrou mais de 172 mil óbitos fetais e cerca de 40 mil natimortos, com a região Sudeste apresentando os maiores números. O Ministério da Saúde está desenvolvendo diretrizes participativas para melhorar o tratamento do luto, reforçando seu compromisso com um cuidado mais acolhedor e sensível às famílias que enfrentam essas perdas.
O ambulatório de luto parental do Hospital Materno Infantil de Brasília, em funcionamento desde 2013, oferece suporte terapêutico a famílias que perderam filhos. Com uma média de cinquenta atendimentos mensais, o serviço é integrado a uma equipe multidisciplinar, proporcionando um espaço seguro para o acolhimento e tratamento de transtornos mentais decorrentes do luto.
A conselheira tutelar Elem Andrade, que recebeu apoio do ambulatório, expressou gratidão pela ajuda recebida, ressaltando a importância do acolhimento nesse momento difícil. A nova legislação traz esperança para muitas mães que, como Julenir dos Santos, desejam dar nome aos seus filhos, reconhecendo a dor da perda. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar essas iniciativas e garantir que mais famílias recebam o suporte necessário em momentos tão delicados.
A empresa X anunciou o lançamento de uma linha de produtos sustentáveis, com preços e datas definidas, além de uma parceria com uma ONG para educação ambiental nas escolas. Essa iniciativa visa atender à crescente demanda por soluções ecológicas e promover a conscientização ambiental.
O governo de São Paulo planeja transferir sua sede administrativa para o centro da cidade, visando revitalização e atração de investimentos. O secretário Marcelo Cardinale Branco destacou a criação de moradias e a reabilitação de áreas críticas, como a Cracolândia, com a expectativa de trazer de 10 mil a 15 mil novos trabalhadores diários, estimulando a economia local e promovendo a recuperação social da região.
Kleber Mendonça Filho conquistou o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes com "O Agente Secreto", que também recebeu mais três prêmios. Ele espera que essa vitória inspire novos cineastas no Brasil.
Estudo global inédito revela 308 genes e 697 variações genéticas ligadas à depressão, com 25% dos dados de populações não europeias, incluindo brasileiros, ampliando a compreensão do transtorno. Pesquisadores de Edimburgo e King’s College London analisaram dados de mais de 5 milhões de pessoas em 29 países, destacando a importância de fatores ambientais na prevenção da doença.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) destacou a inclusão de gênero na gestão de desastres durante a 69ª sessão da Comissão sobre a Condição da Mulher da ONU. A participação do MIDR, que celebrou os 30 anos da Plataforma de Ação de Pequim, enfatizou diretrizes de gênero na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, como kits de assistência humanitária para mulheres afetadas por desastres. As líderes do MIDR ressaltaram a importância de dados com recorte de gênero e maior presença feminina nas funções de Defesa Civil.
Bianca Andrade, fundadora da Boca Rosa, destaca a autoestima e o empoderamento feminino em sua trajetória empreendedora, valorizando as mulheres periféricas e a transformação social. Ela acredita que a maquiagem vai além do produto, representando amor-próprio e força.