Bianca Andrade, fundadora da Boca Rosa, destaca a autoestima e o empoderamento feminino em sua trajetória empreendedora, valorizando as mulheres periféricas e a transformação social. Ela acredita que a maquiagem vai além do produto, representando amor-próprio e força.

Bianca Andrade, empresária de destaque no setor da beleza e influenciadora digital, é reconhecida por sua marca Boca Rosa e por sua trajetória inspiradora, que se inicia na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro. Para Bianca, crescer na favela não foi apenas um ponto de partida, mas uma fonte de motivação que moldou sua carreira. Ela destaca a influência de sua mãe, que gerenciava um buffet, como uma grande referência em sua vida. A força e o propósito das mulheres da favela são, segundo ela, incomparáveis.
A marca Boca Rosa nasceu com um olhar voltado para a transformação social, não se limitando a vender maquiagem, mas promovendo empoderamento e amor-próprio. Bianca afirma que seu objetivo é mostrar que uma menina da favela pode se tornar empresária e CEO de sua própria marca. Ela enfrentou desafios significativos no início, lidando com a desconfiança do mercado em relação às marcas criadas por influenciadoras digitais.
Bianca Andrade relata que, ao lançar a Boca Rosa, seu foco era demonstrar sua capacidade como empresária e sua conexão com a comunidade. A autenticidade e a visão estratégica foram fundamentais para superar as dificuldades. Hoje, consolidada como uma referência no mercado, ela observa com otimismo a crescente valorização das mulheres periféricas no empreendedorismo, que sempre foram potências na sociedade.
Ela enfatiza que, embora as mulheres da periferia estejam ganhando mais visibilidade e ocupando espaços que lhes pertencem, ainda há uma lacuna em termos de investimento e reconhecimento. Bianca busca constantemente celebrar e incentivar essas mulheres, reconhecendo suas trajetórias e a importância de ampliar o acesso à informação e ao investimento.
Em relação à construção de um negócio sólido, especialmente em um setor competitivo como o da beleza, Bianca destaca a importância de entender o próprio propósito e não temer os erros. O diferencial da Boca Rosa, segundo ela, é a conexão genuína com seu público, que se estabelece por meio da escuta ativa e do compartilhamento de experiências. O aprendizado contínuo e a coragem são essenciais para quem deseja empreender.
Além disso, a autoestima é um pilar central em sua atuação. Bianca acredita que sua marca oferece às clientes a oportunidade de se enxergarem com amor e poder. Para ela, a maquiagem é uma forma de expressão e empoderamento. Cada mensagem de retorno positivo que recebe de mulheres que se sentem mais confiantes após usar seus produtos é um grande reconhecimento de seu trabalho. Nessa luta por empoderamento e visibilidade, a união da sociedade pode ser um fator crucial para apoiar essas iniciativas e transformar vidas.

O projeto Ana Autoestima, da empresa social Tabu Tabu, promove educação sexual e autoconhecimento entre mulheres da favela Parque Analândia, abordando temas como prazer e consentimento. A iniciativa busca empoderar essas mulheres, que enfrentam desafios relacionados à saúde e autoestima, através de grupos de WhatsApp e encontros presenciais.

Um grupo de 20 editoras independentes se reunirá na Bienal do Livro do Rio de 2025, promovendo a diversidade literária em um espaço coletivo no Riocentro. A iniciativa visa destacar vozes variadas e oferecer alternativas aos grandes grupos editoriais.

Homens têm maior mortalidade precoce, enquanto mulheres vivem mais, mas enfrentam doenças crônicas e sofrimento mental, segundo estudo da The Lancet Public Health. A pesquisa destaca desigualdades de gênero na saúde.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou a 35ª edição da Revista Tempo do Mundo, abordando Desenvolvimento Fronteiriço e Migrações, e apresentou o Programa Fronteira Integrada. A iniciativa visa transformar áreas de fronteira em polos de desenvolvimento, promovendo emprego e reduzindo desigualdades.

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou proposta que amplia o acesso ao canabidiol (CBD) pelo SUS, garantindo tratamento gratuito para diversas deficiências. O programa, coordenado pelo Ministério da Saúde, exige laudo médico e cadastro.

Empresário de Ibaté, Vanderlei da Silva Rosa, viralizou ao resgatar filhote de onça-pintada no Pantanal, garantindo que o animal tem mais de 90% de chance de reencontrar a mãe. A ação foi elogiada por biólogo.