O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou uma medida provisória que reformula o setor elétrico, criando novas faixas de isenção e descontos na conta de luz para até 60 milhões de brasileiros. A reforma, que visa beneficiar famílias de baixa renda, terá um custo anual estimado em R$ 3,6 bilhões.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou na quarta-feira, 21 de maio de 2025, uma medida provisória que reforma o setor elétrico brasileiro. A cerimônia de lançamento, prevista para o dia 15, foi cancelada devido à participação do presidente no velório do ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. A assinatura ocorreu em uma reunião fechada no Palácio do Planalto, com a presença de líderes do Congresso Nacional, incluindo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
A reforma visa reestruturar a Tarifa Social de Energia Elétrica, beneficiando até 60 milhões de brasileiros. A proposta cria duas novas faixas de isenção: uma isenção total para famílias de baixa renda e um desconto parcial para um grupo intermediário. As famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) que consomem até 80 kWh por mês não pagarão nada pela conta de luz.
O grupo que se beneficiará da isenção total inclui famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo, pessoas com deficiência ou idosos que recebem o Benefício de Prestação Continuada, além de famílias indígenas e quilombolas. Caso o consumo ultrapasse 80 kWh, a família pagará apenas pela diferença. Já as famílias com renda per capita entre meio e um salário mínimo terão isenção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) se o consumo mensal não exceder 120 kWh.
De acordo com o governo, a nova tarifa social deve beneficiar cerca de 17 milhões de famílias, totalizando aproximadamente 60 milhões de pessoas. Dentre essas, 4,5 milhões terão a conta de luz zerada, enquanto 21 milhões receberão o desconto social, sendo que 8,5 milhões já estão cadastradas no CadÚnico. O custo estimado para a implementação da nova tarifa social é de R$ 3,6 bilhões por ano, com um adicional de R$ 850 milhões para o desconto social.
Os custos serão cobertos pela CDE, o que poderá gerar um impacto médio de 0,9% e 0,53% nas contas dos demais consumidores. Para equilibrar esses custos, o governo planeja rever os subsídios às fontes de energia incentivadas, como solar e eólica, que têm contratos se encerrando nos próximos anos. Essa revisão pode reduzir os custos da CDE em até R$ 10 bilhões a longo prazo.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar as famílias que mais precisam. Projetos que visem ajudar essas comunidades a se adaptarem às novas condições de tarifa podem fazer uma grande diferença na vida de milhões de brasileiros. A mobilização em torno de iniciativas sociais é essencial para garantir que todos tenham acesso à energia elétrica de forma justa e acessível.

Em 2023, a L’Oréal Brasil gerou R$ 19,5 bilhões em vendas e sustentou 43 mil empregos, impactando 240 mil pessoas com programas sociais focados em mulheres em vulnerabilidade. A empresa destaca a diversidade como motor de inovação e inclusão.

No encerramento da Semana de Combate ao Feminicídio, a deputada Paula Belmonte mobilizou jovens de escolas públicas em protesto na CLDF, enfatizando a conscientização sobre violência de gênero. A ação promoveu diálogos e apoio psicológico, visando um futuro sem feminicídio.

O projeto Manas Digitais, da UFPA, promove a inclusão feminina na tecnologia, agora com a TacaCode Hub, que oferece educação corporativa e mantém foco em mulheres de baixa renda. A iniciativa já formou diversas profissionais na área.

O governo atualizou os critérios do Benefício de Prestação Continuada (BPC), ampliando o número de beneficiários e alterando regras de renda e reavaliação. Projeções indicam que o BPC pode dobrar até 2060.

Nesta terça-feira (15/7), uma ação de acolhimento no Plano Piloto oferecerá serviços de saúde, educação e auxílio de R$ 600 para aluguel a pessoas em situação de rua. A iniciativa inclui vagas em abrigos e programas de qualificação profissional.

Escola em São Gonçalo lidera ranking de violência armada, com 18 tiroteios em um ano, afetando 48% dos estudantes do Grande Rio. Relatório do UNICEF destaca a urgência de políticas públicas integradas.