A fluoretação da água, considerada uma conquista da saúde pública, enfrenta resistência nos EUA, onde Utah e Flórida baniram sua prática, levantando preocupações sobre saúde infantil e desigualdade social.

A fluoretação da água, prática adotada no Brasil desde mil novecentos e setenta e quatro, visa reduzir a cárie dentária e é considerada uma conquista da saúde pública. Recentemente, estados americanos como Utah e Flórida decidiram proibir essa prática, levantando preocupações sobre a segurança do flúor, especialmente em relação à saúde infantil e desigualdades sociais. Influenciadores e políticos têm questionado a eficácia e a segurança do flúor, sugerindo que sua adição à água potável pode ser prejudicial.
Estudos mostram que a fluoretação da água pode reduzir a prevalência de cáries em até sessenta e cinco por cento após dez anos de exposição. No entanto, a oposição ao flúor está crescendo, especialmente nos Estados Unidos, onde o influenciador Calley Means e o político Robert F. Kennedy Jr. criticaram a prática, alegando que ela afeta desproporcionalmente crianças de baixa renda. Utah foi o primeiro estado a proibir a fluoretação, seguido pela Flórida, que também sancionou uma lei banindo aditivos como o flúor.
Embora muitos cientistas considerem a fluoretação uma vitória da saúde pública, algumas revisões recentes indicam que os benefícios podem não ser tão significativos quanto há cinquenta anos, quando o flúor não era amplamente disponível em pastas de dente. Uma pesquisa na Austrália revelou que a água fluoretada reduziu as cáries em trinta e cinco por cento, especialmente em crianças de áreas carentes. A fluoretação é praticada em cerca de vinte e cinco países, beneficiando mais de quatrocentos milhões de pessoas.
Críticos da fluoretação citam estudos que associam a exposição ao flúor a uma leve redução do QI em crianças, embora revisões científicas indiquem que isso ocorre apenas em níveis de flúor acima do recomendado. A maioria dos países não adiciona flúor à água, mas isso se deve a diferentes razões, como a presença natural do mineral em suas fontes de água ou a escolha de métodos alternativos de fornecimento, como a fluoretação do sal ou do leite.
O flúor é um mineral que ajuda a prevenir cáries ao fortalecer o esmalte dental. A exposição contínua e em doses baixas, como a que ocorre na água potável, é considerada mais eficaz, especialmente para crianças. A fluoretação da água é vista como uma forma de reduzir desigualdades em saúde, alcançando toda a população, independentemente do acesso a cuidados odontológicos. Em algumas regiões, como Middlesbrough na Inglaterra, a falta de fluoretação está associada a altas taxas de cáries.
Enquanto alguns países, como o Japão, não fluoretam a água, eles utilizam métodos alternativos para fornecer flúor à população. A experiência de países que reverteram a proibição da fluoretação, como Calgary no Canadá, destaca a importância dessa prática na saúde bucal. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que garantam o acesso a tratamentos e prevenção de cáries, especialmente para as comunidades mais vulneráveis.

O Sebrae firmou parceria com o Fundo de Impacto Estímulo para disponibilizar R$ 72 milhões em crédito a micro e pequenos empreendedores, priorizando mulheres e empresas da Amazônia Legal. A expectativa é gerar 8.700 novos empregos.

Unidades Básicas de Saúde da Região Sudoeste alcançam 79,86% de cobertura do Bolsa Família. O reconhecimento destaca o esforço das equipes, especialmente da UBS 6 de Samambaia, que atingiu 99,8%. O Distrito Federal superou a média nacional, promovendo saúde e inclusão social.

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, permitir a alteração do gênero para neutro em registro civil, destacando a autoidentificação e o direito à felicidade. A relatora, ministra Nancy Andrighi, enfatizou a importância de ouvir a demanda da pessoa envolvida, que, após transição de gênero, percebeu que não se sentia bem. A decisão reforça a segurança que a autoidentificação proporciona, alinhando-se a precedentes do Supremo Tribunal Federal sobre direitos individuais.

A médica neonatologista Lilia Maria Caldas Embiruçu, com vasta experiência em cuidados paliativos, destaca a importância da nova lei que cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, assegurando apoio a famílias em luto.

A estilista Isa Silva, mulher trans, negra e nordestina, anunciou o rebranding de sua marca, que agora se chama Isa Silva, e apresentará sua nova fase em desfile no Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Durante o CB.Saúde, a psicóloga Alessandra Arrais enfatizou a necessidade de espaços dedicados para mães em luto gestacional, conforme a Lei Distrital nº 1.478/2024, e criticou a desvalorização da dor por profissionais de saúde.