A médica neonatologista Lilia Maria Caldas Embiruçu, com vasta experiência em cuidados paliativos, destaca a importância da nova lei que cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, assegurando apoio a famílias em luto.
Recentemente, foi sancionada a lei que estabelece a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, visando oferecer apoio a famílias que enfrentam a perda de bebês. A norma assegura cuidados humanizados e inclui medidas como a criação de alas separadas em maternidades para mães em luto e o direito à presença de acompanhantes durante o parto de natimortos. A lei também determina que serviços de saúde, públicos e privados, capacitem profissionais para lidar com o luto parental.
A médica neonatologista Lilia Maria Caldas Embiruçu, com uma vasta experiência em cuidados paliativos, tem se dedicado a oferecer dignidade às famílias que perdem bebês. Em seu trabalho no Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, ela confecciona roupinhas e caixões para bebês que não sobrevivem, ressaltando a importância de proporcionar um sepultamento digno. Lilia destaca que as roupas são feitas sob medida, já que não existem opções no mercado para esses pequenos.
Formada em Medicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, Lilia começou a trabalhar com cuidados paliativos na década de 1980, em um contexto marcado pela epidemia de Aids. Desde então, ela tem se dedicado a acolher famílias em momentos de dor, oferecendo suporte emocional e prático. Sua abordagem humanizada busca dar significado ao tempo que os bebês têm, mesmo que seja breve.
Além de roupas, Lilia cria pequenos caixões e caixas de memórias, que incluem fotos e lembranças dos bebês. Ela também se voluntaria para registrar momentos, como fotos de bebês que não sobreviverão, ajudando as famílias a criar memórias afetivas. A médica acredita que a despedida é um ritual essencial para a aceitação da perda e para a construção de um legado emocional.
Em um caso marcante, Lilia atendeu uma mãe que desejava que seu bebê conhecesse o mar. Embora não fosse possível, ela improvisou uma caixa de vidro com água do mar e areia, levando a mãe a uma experiência emocional significativa. Essas iniciativas demonstram o compromisso de Lilia em transformar a dor em momentos de conexão e amor.
As histórias de Lilia são um testemunho da vida, mesmo diante da morte. Sua dedicação e criatividade mostram como é possível oferecer conforto em situações extremas. Projetos que visam apoiar famílias em luto e promover cuidados humanizados são essenciais e merecem ser incentivados pela sociedade. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que enfrentam a dor da perda.
Estudo revela que a série "Os 13 porquês" correlaciona-se com um aumento de 28,9% nos suicídios adolescentes nos EUA. Especialistas discutem a representação do suicídio na mídia e suas consequências sociais.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) celebrou o Dia do Assistente Social com um evento que discutiu a crise ambiental e seu impacto na saúde. A programação incluiu palestras e troca de experiências, destacando a importância da atuação dos assistentes sociais diante das emergências ambientais. A gerente de Serviço Social, Mariana Mota, enfatizou a necessidade de atualização constante para enfrentar os desafios que afetam a saúde da população.
Jovens expostos a conteúdos misóginos nas redes sociais enfrentam riscos de radicalização, como evidenciado por relatos de Lury Morais, que destaca a falta de referências positivas de masculinidade. A urgência de um diálogo emocional nas relações familiares é crucial para mitigar esses efeitos.
A violência armada no Brasil compromete a educação infantil, com estudantes em áreas afetadas apresentando desempenho escolar inferior e altos índices de abandono. O Unicef destaca a urgência de ações coordenadas para garantir direitos e segurança.
Nenhum dos 92 municípios do Rio de Janeiro alcançou grau alto no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). A cidade do Rio ocupa a 295ª posição entre as cidades brasileiras, sendo a pior capital da Região Sudeste.
O Hospital Mont Serrat, primeiro de cuidados paliativos do SUS, completou seis meses com mais de 700 atendimentos e 57 leitos ocupados. A unidade, que atende pacientes em estado crítico, é uma parceria entre os governos da Bahia e Federal.