Impacto Social

Petrolina se destaca como modelo de convivência com a seca e atrai lideranças africanas em diálogo internacional

Lideranças africanas visitaram Petrolina para conhecer soluções brasileiras em segurança hídrica e fruticultura, destacando a cooperação internacional sob a liderança do governo Lula. A troca de experiências visa enfrentar a fome e a pobreza.

Atualizado em
May 21, 2025
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Petrolina, em Pernambuco, se tornou um exemplo de superação no semiárido brasileiro, que há cinquenta anos era considerado uma região condenada à seca. Atualmente, a cidade é reconhecida mundialmente pela produção de frutas e pela implementação de soluções inovadoras para a convivência com a escassez de água. Essa transformação foi o foco da visita de lideranças africanas durante o II Diálogo Brasil-África, realizado no dia 21 de maio.

A programação incluiu a presença de ministros brasileiros e representantes de diversos países africanos, que puderam conhecer de perto centros de excelência, como a Embrapa Semiárido e a Unidade Produtiva da Fruticultura Nunes & Cia. O evento foi liderado por ministros como Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, e Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária, além da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, e da primeira-dama Janja Lula da Silva.

Durante a visita, Waldez Góes ressaltou a importância da liderança do presidente Lula na promoção de uma cooperação internacional que visa a inclusão e a redução das desigualdades, especialmente com países africanos. Ele afirmou que a troca de experiências em áreas como segurança hídrica e agricultura familiar é fundamental para enfrentar a fome e a pobreza. “O Brasil tem muito a compartilhar, especialmente com regiões que enfrentam desafios semelhantes aos do nosso semiárido”, destacou.

O ministro também enfatizou o compromisso do Governo Federal em construir uma cooperação eficaz, baseada em resultados concretos. “Estamos recebendo dezenas de ministros africanos e técnicos para conhecerem as soluções que o Brasil desenvolveu em regiões inóspitas”, afirmou. A visita incluiu uma agenda com representações africanas e foi dividida em três partes: a Trilha das Águas da Embrapa Semiárido, a Unidade Produtiva da Fruticultura Nunes & Cia e a Unidade de Piscicultura da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, lembrou que a instituição está completando cinquenta anos e que, com ciência e tecnologia, foi possível transformar a percepção sobre a seca. “Era um obstáculo para o desenvolvimento econômico e social, e hoje somos um polo produtor e até exportador de frutas para o mundo todo”, afirmou.

Essa visita ilustra como a cooperação internacional pode ser um caminho para o desenvolvimento sustentável e a superação de desafios comuns. Projetos que promovem a troca de conhecimento e tecnologia são essenciais para transformar realidades. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar soluções inovadoras e sustentáveis para suas comunidades.

Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional
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