Em 2024, 59,4% das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no Brasil contaram com apenas um médico, e 65,8% com um enfermeiro, evidenciando a crise na saúde pública. O Censo Nacional revelou que 1.724 UBSs estão sem médicos e 1.491 sem enfermeiros, com 60,4% das unidades necessitando de reformas.

Em 2024, o Brasil registrou que 59,4% das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) operaram com apenas um médico, enquanto 65,8% funcionaram com um enfermeiro, conforme dados do Censo Nacional das UBS, do Ministério da Saúde. Das 44.938 unidades no país, 1.724 não possuem médicos e 1.491 não têm enfermeiros, evidenciando a necessidade urgente de reforma em 60,4% das unidades.
A concentração de médicos é maior na região Nordeste, onde 13.702 UBSs operam com apenas um profissional. Em contraste, o Sudeste abriga a maior parte das UBSs com quatro ou mais médicos. O relatório também aponta que a maioria das unidades conta com pelo menos uma equipe de saúde da família, mas frequentemente apenas uma equipe por unidade, o que justifica a presença de um único médico por UBS.
O Ministério da Saúde informou que tem avançado na expansão do atendimento médico na atenção primária, destacando a retomada do programa Mais Médicos, que atualmente conta com 25 mil profissionais. Destes, 60% atuam em áreas de alta vulnerabilidade social. A pasta também reconhece que muitas unidades estão localizadas em regiões rurais com baixa densidade populacional, o que impacta na distribuição de médicos.
O censo foi realizado entre 3 de junho e 30 de setembro de 2024, utilizando uma plataforma eletrônica para coleta de dados. A atenção primária é fundamental, pois representa o primeiro contato do paciente com o Sistema Único de Saúde (SUS), abrangendo atendimentos em UBSs, hospitais e estratégias de saúde da família.
Além da falta de profissionais, o relatório revela que 60,4% das UBSs precisam de reforma ou ampliação. Apenas 21% das unidades possuem sala para coleta de exames laboratoriais, 44,7% não têm geladeira exclusiva para vacinas e 61,6% carecem de câmara fria. Especialistas apontam que fortalecer a atenção primária é essencial para melhorar a qualidade de vida da população, atendendo até 90% das necessidades de saúde ao longo da vida.
Com a desigualdade na distribuição de médicos, é crucial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que melhorem a infraestrutura e a qualidade do atendimento nas UBSs. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de muitos brasileiros que dependem desses serviços essenciais.

Levantamento do Ibross, em parceria com o Instituto Ética Saúde e a Organização Nacional de Acreditação, mostra que 68,9% dos serviços de saúde do SUS geridos por Organizações Sociais possuem acreditação, refletindo melhorias na qualidade e segurança.

A Editora Estudos Amazônicos, com quinze anos de experiência, marcará presença na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho, promovendo a cultura e a preservação ambiental da Amazônia. A participação visa destacar obras que dialogam com os objetivos da COP30, conferência da ONU que ocorrerá em novembro em Belém, no Pará.

Vereadores em várias capitais brasileiras têm aprovado leis que restringem o acesso ao aborto legal, refletindo um movimento conservador. Em João Pessoa, uma nova lei obriga mulheres a ouvir batimentos cardíacos do feto e fornece informações enganosas sobre o aborto. O Instituto AzMina revelou que a maioria dos projetos apresentados visa dificultar o acesso ao procedimento, aumentando o risco para mulheres e meninas, especialmente em casos de violência sexual. A socióloga Clara Wardi alerta que essas iniciativas podem institucionalizar práticas que violam direitos reprodutivos, contribuindo para um aumento de gestações indesejadas entre meninas.

Zainab Jama, Miss Mundo Somália 2025, emocionou ao relatar sua experiência com a mutilação genital feminina (MGF) no concurso, destacando sua luta contra essa prática e seu ativismo pela Female Initiative Foundation.

O MobiMovie DENSO chega a Manaus de 25 de abril a 2 de maio, oferecendo cinema gratuito em dois bairros, com capacidade para 77 pessoas e filmes acessíveis, promovendo inclusão cultural. A iniciativa, apoiada pela Lei Rouanet e DENSO, visa combater a desigualdade cultural na Amazônia, onde apenas 9% dos municípios têm salas de cinema.

O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, destaca a luta histórica por direitos e reconhecimento, enquanto o feminicídio no Brasil atinge recordes alarmantes, com 63,6% das vítimas sendo mulheres negras. A 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, marcada para 25 de novembro, clama por "Reparação e Bem Viver", evidenciando a urgência de um diálogo político que enfrente o racismo e o patriarcado.