A 3ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou o registro civil de uma pessoa com gênero neutro, estabelecendo um importante precedente legal no Brasil. A decisão unânime reconhece a autoidentificação e reforça os direitos de pessoas não binárias, promovendo segurança e saúde mental.
A 3ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou, pela primeira vez, o registro civil de uma pessoa com gênero neutro, em uma decisão unânime tomada no dia seis de maio. O caso envolveu uma pessoa que, após ter um registro de gênero atribuído ao nascimento, solicitou a retificação após não se identificar com as mudanças feitas por meio de tratamento hormonal e cirurgia de redesignação. A relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, destacou a importância da decisão para o reconhecimento da autoidentificação.
A decisão, embora válida apenas para o caso específico, estabelece um precedente significativo na jurisprudência brasileira. Durante a sessão, a ministra Andrighi enfatizou o sofrimento da pessoa envolvida, que não se sentiu confortável nem no gênero atribuído ao nascimento nem nas mudanças subsequentes. O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva também contribuiu com sugestões que foram acatadas pelo colegiado, abordando conceitos de sexo e identidade de gênero.
A ministra Daniela Teixeira, que também participou da votação, defendeu o direito de cada cidadão registrar o gênero com o qual se identifica, ressaltando a importância desse reconhecimento para a saúde mental e segurança das pessoas. Ela mencionou a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a união homoafetiva, afirmando que o direito à autoidentificação é fundamental para garantir a proteção das identidades não binárias.
O julgamento é um marco na luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+ no Brasil, refletindo um avanço nas discussões sobre identidade de gênero e reconhecimento legal. A decisão do STJ pode influenciar futuros casos relacionados à autoidentificação de gênero, promovendo um ambiente mais inclusivo e respeitoso.
Além disso, a decisão pode estimular a sociedade civil a apoiar iniciativas que promovam a inclusão e os direitos das pessoas trans e não binárias. A visibilidade e o reconhecimento legal são essenciais para garantir que essas identidades sejam respeitadas e protegidas.
Neste contexto, é fundamental que a sociedade se una em apoio a projetos que busquem promover a inclusão e o respeito à diversidade. A mobilização em torno dessas causas pode fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas, garantindo que todos tenham o direito de ser quem realmente são.
A pesquisadora Sofia Mota Nunes, de Imperatriz (MA), conquistou o Prêmio Mary Kay Inc. na Regeneron International Science and Engineering Fair com seu projeto de pele artificial para tratamento de queimaduras, recebendo R$ 4,2 mil.
O Museu Nacional reabre após sete anos do incêndio de 2018, apresentando a exposição "Entre Gigantes", que inclui o meteorito Bendegó. A reabertura é um marco, mas ainda requer R$ 170 milhões para a restauração completa.
A Globo substituirá a Tela Quente pelo programa Falas da Terra nesta segunda-feira (21). O novo formato, apresentado por Dira Paes e Xamã, discute questões indígenas e ambientais, abordando temas como preservação e demarcação de terras.
Gavião Peixoto (SP) é a cidade com a melhor qualidade de vida do Brasil em 2025, com nota de 73,26 no Índice de Progresso Social Brasil, que revela desafios persistentes no Norte e Nordeste.
Prêmio Maria Lúcia Pereira suspende seleção para analisar projetos, incluindo cartilha polêmica sobre drogas. O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), interrompeu a seleção pública do Prêmio Maria Lúcia Pereira, que visa reconhecer iniciativas inovadoras na política sobre drogas. A decisão foi motivada pela necessidade de avaliar os projetos submetidos, entre os quais se destaca uma cartilha que orienta jovens sobre como lidar com drogas durante abordagens policiais. A Senad esclareceu que não houve aprovação prévia dos trabalhos e reafirmou seu compromisso com a legalidade, afastando qualquer orientação que possa infringir as leis do país.
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