Gilberto Gil e Chico Buarque se reuniram no show "Tempo Rei" em 1º de junho de 2025, para cantar "Cálice", celebrando a liberdade após 53 anos de censura. O reencontro emocionou o público e simbolizou a resistência contra a tirania.

O reencontro de Gilberto Gil e Chico Buarque no show "Tempo Rei", realizado na noite de 1º de junho de 2025, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, foi um momento histórico e emocionante. Os artistas, que enfrentaram a censura durante a ditadura militar, puderam finalmente cantar "Cálice", uma canção que compuseram em 1973 para denunciar os horrores da repressão. Este evento simboliza a celebração da liberdade e a superação das dificuldades enfrentadas no passado.
Em 11 de maio de 1973, durante o festival Phono 73, Gil e Chico tentaram apresentar "Cálice", mas foram impedidos por fiscais federais que desligaram seus microfones sob ordens do governo militar. Esse episódio se tornou um marco da censura na música popular brasileira, evidenciando a repressão cultural da época. A canção, que só foi liberada para gravação em 1978, se tornou um hino de resistência contra a tirania.
No show de ontem, a participação de Chico Buarque como convidado-surpresa de Gilberto Gil emocionou o público, que lotou a casa de shows. Ambos os artistas, agora octogenários, compartilharam o palco com um sentimento de afeto e gratidão, cantando "Cálice" em um tom sereno, refletindo sobre a paz conquistada após anos de luta. O reencontro foi um momento de catarse para muitos presentes, que se emocionaram com a dimensão política e histórica da performance.
Chico Buarque, em um depoimento exibido em telão, relembrou a história da canção e o impacto que teve na luta pela liberdade de expressão. A apresentação fez parte da turnê "Tempo Rei", que começou em março de 2025 e percorreu diversas cidades do Brasil. O evento foi amplamente compartilhado nas redes sociais, permitindo que mais pessoas testemunhassem esse momento antológico da música brasileira.
A canção "Cálice", com arranjos que combinam lirismo e percussão, ressoou profundamente entre os espectadores, reforçando seu significado como um libelo a favor da liberdade. A performance de Gil e Chico, que nunca se calaram diante da censura, mesmo em tempos difíceis, reafirma a importância da música como forma de resistência e expressão cultural.
Esse reencontro não apenas celebra a liberdade conquistada, mas também inspira a sociedade a apoiar iniciativas culturais e sociais. Projetos que promovem a arte e a expressão livre devem ser incentivados, pois a união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos. Juntos, podemos fortalecer a cultura e garantir que vozes como as de Gil e Chico continuem a ecoar por gerações.

No Hospital de Apoio de Brasília, o voluntariado é essencial para proporcionar dignidade e conforto a pacientes em cuidados paliativos, promovendo momentos significativos até a despedida. A coordenadora Socorro Martins Lima destaca que o apoio emocional e as atividades realizadas são fundamentais para pacientes e familiares, desmistificando a ideia de que cuidados paliativos significam "deixar morrer".

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou a 'lei Juliana Marins', que garante o translado gratuito de corpos de brasileiros falecidos no exterior para famílias em vulnerabilidade financeira. O projeto, que ainda precisa passar por outras comissões, visa aliviar o ônus financeiro que a atual legislação impõe às famílias.

Abigail Disney, neta do fundador da Disney, foi presa em protesto contra jatos particulares e criticou a desigualdade salarial nos parques da empresa, defendendo uma reforma tributária justa.

Taís Araujo foi confirmada como protagonista da cinebiografia de Elza Soares, com gravações programadas para o segundo semestre de 2026. O projeto da O2 Filmes abordará a vida e os desafios da cantora.

Luiz Paulino, sobrevivente do massacre do Carandiru, ganha destaque com suas obras impactantes, agora reconhecidas em exposições e adquiridas por importantes instituições de arte. O artista, que passou treze anos no presídio, retrata a brutalidade do sistema prisional em suas telas, que misturam realismo e surrealismo. Recentemente, suas obras foram compradas pelo Museu Nacional de Belas Artes e pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, além de um livro em sua homenagem ser organizado por Paulo Herkenhoff.

Marussa Boldrin, deputada federal mais jovem de Goiás, denunciou o ex-marido por agressão física e busca apoiar outras mulheres a romperem o silêncio sobre violência doméstica. Ela destaca a importância de enfrentar desafios e compartilhar experiências.