A Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) lançou a plataforma NovaSeq X, um equipamento inovador para sequenciamento genético, que promete acelerar diagnósticos no SUS. Com investimento de R$ 14,5 milhões, a tecnologia permitirá análises mais rápidas e acessíveis, beneficiando pacientes com doenças raras e imunológicas.
A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) lançou a plataforma NovaSeq X, um equipamento de ponta para sequenciamento genético de alta precisão. O aparelho está localizado na Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas (DLC-HC) da FMUSP e é a primeira unidade da rede pública em São Paulo a utilizar essa tecnologia. A iniciativa integra o Centro Integrado de Doenças Genéticas – Sequenciamentos Genéticos (CIGEN-Seq), sob a coordenação das professoras Magda Carneiro-Sampaio e Ester Cerdeira Sabino, especialistas em imunologia e genômica.
O CIGEN atua como uma rede colaborativa que reúne serviços médicos e multiprofissionais, além de laboratórios clínicos e de pesquisa na área de genética e genômica. O objetivo é aprimorar a assistência aos pacientes, fomentar a pesquisa e capacitar recursos humanos. O projeto foi financiado pelo Centro Nacional de Erros Inatos da Imunidade e Imunodesregulação (CNE3I), com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O investimento total na nova plataforma foi de R$ 14,5 milhões, sendo que o equipamento custou US$ 985 mil. A NovaSeq X é considerada a tecnologia mais avançada em termos de rendimento, precisão e sustentabilidade no sequenciamento genético. Com essa nova ferramenta, espera-se uma redução de até sessenta por cento no custo por gigabase (Gb) em comparação aos modelos anteriores.
Além de aumentar a geração de dados genéticos para pesquisa, o equipamento terá um impacto significativo no diagnóstico de doenças raras e imunológicas, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS). A oferta do sequenciamento de exoma completo, que analisa a parte do DNA responsável pela produção de proteínas, permitirá diagnósticos mais rápidos e acessíveis à população.
A plataforma NovaSeq X estará disponível para uso compartilhado, incluindo pesquisadores externos, que poderão agendar o uso através do e-mail do CIGEN. Essa abertura para a comunidade científica é um passo importante para a colaboração e o avanço da pesquisa em genética no Brasil.
Projetos como esse devem ser apoiados pela sociedade civil, pois têm o potencial de transformar a assistência médica e a pesquisa em genética. A união em torno de iniciativas que promovem a saúde e a ciência pode fazer a diferença na vida de muitos pacientes e na evolução do conhecimento científico.
O documentário "Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá", dirigido por Sueli Maxakali e outros, narra a busca de Sueli por seu pai, Luiz Kaiowá, e revela as memórias de violências sofridas pelos povos indígenas. A obra destaca a reconexão familiar e a luta contínua dos guarani-kaiowá e Maxakali, transformando a câmera em um espaço de pertencimento e resistência cultural.
O economista Naercio Menezes Filho lançou o livro “Ciência da Primeira Infância”, que discute a importância das relações familiares e políticas públicas para o desenvolvimento infantil no Brasil. A obra, lançada em 26 de junho, reúne pesquisas que evidenciam a necessidade de ações estatais para complementar o cuidado familiar, destacando avanços e áreas que ainda requerem atenção.
Ministério Público do Rio de Janeiro move ação civil pública por superlotação nas prisões, com taxa de ocupação de 161% e menos de 10% dos detentos com acesso à educação. A situação exige ampliação urgente do sistema prisional.
O presidente da Federação das Quadrilhas Juninas do Distrito Federal, Robson Vilela, destaca a relevância social e econômica do movimento junino, que mobiliza comunidades e gera empregos. Em 2025, quadrilhas investem até R$ 350 mil em suas apresentações, refletindo a crescente valorização do setor.
O Dia Nacional do Ciclista, celebrado em 19 de agosto, foi marcado por um evento no Conjunto Nacional, com uma "bicicleata" e café da manhã, promovendo a mobilidade sustentável e a segurança no trânsito. A ação, que homenageia Pedro Davison, contou com a presença da família do ciclista e reforçou a necessidade de respeito aos direitos dos ciclistas, destacando a importância de mais infraestrutura para bicicletas em Brasília.
O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) lança o programa Rio Lilás para educar sobre violência doméstica nas escolas, promovendo a conscientização e a prevenção desde a infância. A iniciativa, coordenada pela desembargadora Adriana Ramos de Mello, envolve magistrados em encontros com alunos e premiará os melhores trabalhos com o "Selo/Prêmio Fluminense de Educação em Direitos das Mulheres Coem/TJRJ – Carolina Maria de Jesus". O programa também criará o "Espaço Maria da Penha" nas escolas, com acervo sobre direitos das mulheres.