A OPAS promoveu um webinário no Brasil durante a Semana de Vacinação nas Américas, focando na eliminação de doenças e na confiança nas vacinas. O evento contou com especialistas e reforçou a importância da imunização.

Brasília, 30 de abril de 2025 – A Semana de Vacinação nas Américas, que ocorre de 26 de abril a 3 de maio, teve um evento importante promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) nesta terça-feira (29). O webinário “Unindo esforços para eliminar doenças e ampliar a cobertura vacinal no Brasil” buscou fortalecer as ações da Semana, que coincide com a 14ª Semana Mundial de Imunização. O foco foi incentivar a sociedade civil e a comunidade científica a promoverem a confiança nas vacinas e o acesso à informação de qualidade.
O webinário contou com a participação de diversas autoridades, incluindo Cristian Morales, representante da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, e Rosana Ritchtmann, diretora do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia. Outros participantes foram Monica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), e Diogo Demarchi Silva, secretário de Saúde de Santa Catarina e vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).
O lema da Semana de Vacinação deste ano é “Sua decisão faz a diferença. Imunização para todos”, alinhando-se à Iniciativa de Eliminação de Doenças da OPAS. Esta iniciativa visa acelerar a eliminação de mais de trinta doenças transmissíveis até 2030, das quais onze são preveníveis por vacinação, incluindo a infecção pelo HPV.
No Brasil, a Semana de Vacinação está integrada à Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que já começou nas regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A meta é vacinar noventa por cento dos grupos prioritários, totalizando cerca de cinquenta milhões de pessoas. Além disso, o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI) foi lançado em 25 de abril e seguirá até 25 de maio, com ações nos trinta e quatro Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).
O evento destacou a importância da mobilização social, especialmente em contextos de vulnerabilidade, e a necessidade de fortalecer a comunicação sobre vacinação com as populações. A participação ativa da sociedade é fundamental para garantir que todos tenham acesso às vacinas e informações necessárias para a proteção da saúde pública.
Iniciativas como essas são essenciais para promover a saúde e o bem-estar da população. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na luta contra doenças e na promoção da vacinação, garantindo que todos tenham acesso a cuidados de saúde adequados e informações de qualidade.

Em 2023, o Brasil registrou mais de 100 mil descumprimentos de medidas protetivas, resultando em 1.492 assassinatos de mulheres, o maior número desde 2015. A situação evidencia falhas na aplicação da Lei Maria da Penha.

Pesquisadores da Universidade de Madrid e da Escola Andaluza de Saúde Pública revelaram que vitalidade, sociabilidade e controle sobre decisões são cruciais para a longevidade. O voluntariado e conexões sociais fortalecem a saúde mental e física.

O Senado aprovou um projeto de lei que reserva 30% das vagas nos conselhos de administração de empresas estatais e de sociedade mista para mulheres, com implementação gradual em três anos. A proposta, que visa aumentar a representatividade feminina, inclui cotas específicas para mulheres negras e com deficiência, e será fiscalizada por órgãos de controle. O projeto, de autoria da deputada Tabata Amaral, agora aguarda sanção do presidente Lula.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou R$ 12 bilhões em investimentos para infraestrutura hídrica no Nordeste, destacando a importância da água para o desenvolvimento local. A transposição do Rio São Francisco transformou a vida de agricultores em Terra Nova, Pernambuco, garantindo acesso à irrigação e melhorando a produção agrícola. A iniciativa visa assegurar dignidade e permanência da população na região.

Teatro de Contêiner Mungunzá enfrenta despejo em São Paulo, levantando questões sobre a falta de alternativas para moradia e a expulsão de populações vulneráveis do centro. O espaço é vital para a cultura e inclusão social.

Estudantes do ensino médio podem se inscrever até 31 de julho no Prêmio Jovem Cientista, que busca soluções criativas para mudanças climáticas, com prêmios de até R$ 40 mil. A iniciativa é promovida pelo CNPq e Fundação Roberto Marinho.