Teatro de Contêiner Mungunzá enfrenta despejo em São Paulo, levantando questões sobre a falta de alternativas para moradia e a expulsão de populações vulneráveis do centro. O espaço é vital para a cultura e inclusão social.
O Teatro de Contêiner Mungunzá, localizado em São Paulo, enfrenta um processo de despejo iniciado pela prefeitura, que justifica a ação pela necessidade de moradias na região. O grupo que administra o teatro contesta a falta de alternativas viáveis e a expulsão de populações vulneráveis do centro da cidade, onde a desigualdade é uma realidade constante.
Desde sua ocupação em 2016, o Teatro de Contêiner tem sido um espaço de resistência cultural e inclusão social. O local abriga projetos como o Tem Sentimento, que visa gerar renda para mulheres cis e trans em situação de vulnerabilidade. Durante a pandemia, o teatro também se tornou um ponto de distribuição de alimentos, reforçando seu papel como um espaço de apoio à comunidade.
Os artistas do teatro afirmam que a cultura é essencial para a humanidade e que a destruição de espaços culturais representa uma perda significativa para a cidade. Eles destacam que, embora a construção de moradias seja importante, existem muitos terrenos e prédios vazios na área que poderiam ser utilizados antes de desapropriar um espaço que já funciona e atende à população.
A gestão do Teatro de Contêiner sempre se manteve em conformidade com as exigências da prefeitura, cumprindo sua função pública. No entanto, as conversas com a administração municipal não resultaram em alternativas concretas para a desocupação. O grupo solicita um novo espaço que atenda às suas necessidades e o tempo necessário para honrar a programação já estabelecida.
Além disso, o teatro denuncia a divulgação de informações falsas na mídia e a truculência enfrentada por seus membros durante as operações de desocupação. A comunidade se mobiliza para defender o espaço, que é visto como um símbolo de resistência e criatividade em meio a um cenário de exclusão.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir a continuidade de projetos culturais e sociais que fazem a diferença na vida de muitos. O apoio a iniciativas que promovem a inclusão e a cultura é essencial para a construção de um futuro mais justo e humano.
O influenciador Felca ganhou notoriedade ao denunciar a sexualização infantil nas redes sociais, destacando a responsabilidade dos algoritmos e a cumplicidade dos pais. Apesar de mulheres como Sheylli Caleffi já abordarem o tema, sua voz só foi ouvida após a intervenção masculina.
Ynaê Lopes de Luis Santos discutiu o racismo estrutural no Brasil durante o painel O Brasil no Espelho na Festa Internacional de Paraty, enfatizando que a cor da pele influencia a resolução do problema.
A Câmara dos Deputados, sob a liderança de Hugo Motta, se prepara para votar um pacote de projetos visando proteger crianças nas redes sociais, após a denúncia impactante do youtuber Felipe Bressanim sobre a exploração de menores.
Mais de 90 milhões de brasileiros ainda carecem de saneamento básico, com 30 milhões sem água potável. Em 2023, 1.793 municípios foram atendidos por empresas privadas, com investimentos de R$ 178 bilhões.
A primeira-dama Janja da Silva visitará Minas Gerais nesta quarta-feira, acompanhada de ministras, para dialogar com artesãs sobre o impacto do artesanato na vida das mulheres locais. O evento em Turmalina inclui uma roda de conversa com 150 mulheres e uma visita à Igreja de Nossa Senhora da Piedade.
A Casa Poéticas Negras da Flip, que começa em trinta de julho em Paraty, contará com a presença da escritora Eva Potiguara, vencedora do Prêmio Jabuti 2023, e do autor Andreone Medrado, representando a comunidade LGBTQIAPN+.