A Ilha do Combu, em Belém, agora conta com uma nova agência do Sebrae, que visa impulsionar a bioeconomia local e preparar a comunidade para a COP30, com expectativa de atrair até 70 mil visitantes.

Em 2024, a Ilha do Combu, situada em Belém, passou a contar com uma nova agência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o objetivo de impulsionar a bioeconomia local. A iniciativa visa preparar a comunidade ribeirinha, composta por cerca de mil e quinhentas pessoas, para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém, atraindo até setenta mil visitantes durante duas semanas.
A nova unidade do Sebrae, inaugurada em 30 de julho, funcionará como um hub para apoiar o empreendedorismo local. Os serviços oferecidos incluem formalização de pequenos negócios, consultorias especializadas e um espaço para a comercialização de produtos. A proposta é fortalecer a biodiversidade da região, promovendo o desenvolvimento sustentável e aproveitando a realização da COP30 para aumentar o turismo e a economia local.
Maria Ivaneide Franco Costa, da Associação de Mulheres Extrativistas do Combu, destacou que a agência será fundamental para preparar a população local para receber os visitantes da conferência. A ilha já é um destino turístico conhecido, mas a expectativa é que o fluxo de turistas aumente significativamente durante o evento. O extrativismo sustentável da Andiroba é um dos principais produtos da região, utilizado na fabricação de cosméticos como sabonetes e cremes.
Desde 2019, o Sebrae já atuava na Ilha do Combu, onde o número de empreendedores formais cresceu de dois para setenta. O diretor superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, enfatizou que a nova agência é a única que atende todos os 144 municípios do estado. Ele ressaltou a importância de potencializar o empreendedorismo local, ajudando os ribeirinhos a reconhecerem suas potencialidades e melhorarem suas condições de vida.
Com o aumento das capacitações na região, mais de setecentos empreendedores já foram impactados por ações como oficinas e cursos. Projetos como "Agentes de Roteiros Turísticos" e "Turismo de Experiência" têm sido desenvolvidos para valorizar a cultura e a gastronomia local. Além disso, a construção da "Rota Turística Combu" visa a certificação em turismo sustentável, alinhando-se aos eixos prioritários da COP30.
A nova agência foi projetada com arquitetura que reflete a cultura local e utiliza madeira reaproveitada, promovendo a sustentabilidade. O espaço também conta com uma loja colaborativa para a venda de produtos dos empreendedores. A bioeconomia tem um impacto significativo no desenvolvimento da Amazônia, com potencial para criar centenas de milhares de empregos e aumentar o PIB da região. A união da sociedade pode ser um fator crucial para apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a valorização da cultura local.

O governador Ibaneis Rocha assinou a licença de instalação do Condomínio Ouro Vermelho, iniciando a regularização fundiária e prometendo segurança jurídica e investimentos em infraestrutura para os moradores. A administradora do condomínio expressou alívio e esperança com a conquista, que encerra um período de incertezas.

Estudo da revista Art Therapy revela que a criação artística reduz o cortisol, hormônio do estresse, promovendo bem-estar. Especialistas destacam a arte como ferramenta essencial para combater a ansiedade no Brasil.

Arthur Casas desenvolve um projeto no Xingu para revitalizar a vila do Posto Indígena Leonardo Villas-Boas, criando um centro de memória que preservará a história dos povos locais. O pavilhão Oca Moitará, inspirado na ancestralidade, será apresentado na COP30.

O programa “Reconhecer, Reparar, Religar para Seguir” busca fortalecer laços entre Brasil e Angola, culminando na viagem simbólica “A Grande Travessia” em 2025, focando em memória e reparação histórica. A iniciativa, liderada por pesquisadores da UNESP, visa resgatar relações culturais e promover justiça reparatória após séculos de escravização.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que impede agressores com medida protetiva de se aproximarem das vítimas, mesmo com consentimento. A proposta, que altera a Lei Maria da Penha, visa reforçar a proteção das mulheres e coibir a violência psicológica. A relatora, deputada Rogéria Santos, destaca que a mudança busca proteger as mulheres em situação de hipervulnerabilidade. O projeto agora aguarda análise no Senado Federal.

Pesquisadores da Unicamp e UFRGS identificam a dinapenia infantil, caracterizada pela perda de força muscular em crianças, agravada pelo sedentarismo e uso excessivo de telas. A situação é alarmante, pois pode levar a problemas de saúde antes restritos a adultos.