Estudo da revista Art Therapy revela que a criação artística reduz o cortisol, hormônio do estresse, promovendo bem-estar. Especialistas destacam a arte como ferramenta essencial para combater a ansiedade no Brasil.

Um estudo recente publicado na revista Art Therapy revela que a prática da criação artística pode reduzir os níveis de cortisol, conhecido como o "hormônio do estresse". A pesquisa, liderada por Girija Kaimal, professora da Universidade Drexel, coletou amostras de saliva de trinta e nove indivíduos, antes e após quarenta e cinco minutos de atividade artística. Os resultados mostraram que setenta e cinco por cento dos participantes apresentaram diminuição nos níveis de cortisol, destacando o potencial da arte para promover o bem-estar mental.
Os participantes, com idades entre dezoito e cinquenta e nove anos, relataram que a experiência foi relaxante e ajudou a reduzir a ansiedade. Um dos envolvidos mencionou que a atividade o ajudou a se distrair de preocupações cotidianas. A pesquisa sugere que a arte não deve ser vista apenas como uma forma de consumo, mas como uma necessidade para a saúde mental, conforme afirma Chrystina Barros, diretora geral do Hospital Maternidade Paulino Werneck.
Em um contexto onde a Organização Mundial da Saúde apontou o Brasil como a população mais ansiosa do mundo, com cerca de nove vírgula três por cento dos brasileiros sofrendo de ansiedade patológica, a criação artística se apresenta como uma ferramenta valiosa. Barros enfatiza a importância de incorporar atividades artísticas no cotidiano, sugerindo que mesmo pequenas práticas podem ser benéficas.
Artur Costa, psicanalista e professor sênior da Associação Brasileira de Psicanálise Clínica, recomenda que iniciantes busquem ambientes coletivos para praticar a arte. Ele destaca que a criação em grupo pode ajudar a superar a inibição e a autocrítica, promovendo um senso de pertencimento. Costa sugere que a prática artística pode ser realizada em diversos contextos, como no trabalho ou em casa, e que não há limites de idade para começar.
Entre as sugestões de atividades artísticas, a pintura se destaca como uma forma acessível e terapêutica, especialmente para aqueles que enfrentam bloqueios emocionais. A modelagem também é mencionada como uma prática que ajuda a manter o foco no presente, sendo útil para pessoas que costumam se distrair com preocupações. Além disso, a música é apresentada como uma poderosa forma de expressão, contribuindo para o desenvolvimento emocional e a redução de crises de ansiedade.
Essas descobertas ressaltam a importância de promover a arte como uma prática de saúde mental. Projetos que incentivem a criação artística podem ser fundamentais para ajudar aqueles que enfrentam desafios emocionais. A união da sociedade civil em apoiar iniciativas culturais e sociais pode fazer uma diferença significativa na vida de muitos, promovendo o bem-estar e a saúde mental.

A partir de 5 de maio, a confirmação de consultas e exames no SUS de São Paulo será feita via WhatsApp, visando reduzir faltas e agilizar o atendimento. Pacientes devem salvar o número (11) 98889-0156.

A peça "Takotsubo, Coração Partido" estreia em 11 de julho no Teatro Rogério Cardoso, abordando a síndrome do coração partido e os efeitos do estresse emocional na saúde mental. Com direção de Edio Nunes e Larissa Bracher, a obra busca educar o público e desconstruir estigmas sociais. A narrativa é baseada na experiência de uma mulher de 48 anos, recém-separada e enfrentando as consequências de um evento emocional extremo.

Viola Davis preside o júri do prêmio Lights on Women's Worth no Festival de Cannes, promovendo a visibilidade de cineastas mulheres. Ela destaca que a falta de reconhecimento é o principal obstáculo para essas artistas.

O Projeto Sedet Mais Perto de Você foi lançado em Ceilândia, oferecendo serviços gratuitos de emprego e qualificação. O governador Ibaneis Rocha destacou a transformação de problemas em soluções para empresários.

Cláudio de Oliveira lançou um projeto inovador focado em inclusão social e educação, gerando grande repercussão na mídia e estabelecendo parcerias com organizações locais. A iniciativa promete impactar positivamente a comunidade.

Andréia Alves dos Santos, que sobreviveu a um choque hidroeletrolítico, destaca a importância da doação de sangue, que foi crucial para sua recuperação. A campanha Junho Vermelho visa conscientizar sobre esse gesto vital.