Hugo Farias completou 366 maratonas consecutivas, estabelecendo um recorde mundial e gerando um estudo sobre a adaptação do coração ao esforço físico intenso, publicado na revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia.
Hugo Farias, um ex-gestor executivo, completou um feito inédito ao correr 366 maratonas consecutivas, estabelecendo um recorde mundial em 28 de agosto de 2023. Inspirado pelo navegador Amir Klink, Hugo decidiu deixar sua carreira para trás e se dedicar a essa jornada desafiadora, que totalizou 15.569 quilômetros. O projeto não apenas desafiou seus limites físicos, mas também gerou um estudo sobre a adaptação do coração ao esforço intenso, publicado na revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia.
Durante o desafio, Hugo contou com o apoio de uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos e profissionais do esporte. O Instituto do Coração (InCor) acompanhou seu progresso, monitorando a saúde cardiovascular ao longo das maratonas. O estudo revelou que, apesar da alta frequência e volume de exercícios, não houve alteração nos marcadores de troponina, que indicam dano ao coração, o que sugere que o coração pode se adaptar a cargas atléticas intensas, desde que a intensidade do exercício seja moderada.
A cardiologista Maria Janieire Alves, envolvida no estudo, destacou que a pesquisa foi aprovada por um comitê de ética e seguiu rigorosos protocolos de avaliação. Hugo passou por avaliações mensais e testes cardiopulmonares, permitindo observar as adaptações cardíacas ao longo do tempo. Os resultados mostraram que o treinamento intenso, quando realizado em intensidade moderada, não causou danos ao coração, reforçando a ideia de que o corpo humano pode suportar grandes esforços físicos.
Hugo enfrentou diversos desafios durante sua jornada, incluindo lesões e condições climáticas adversas. Ele optou por correr na mesma rota em Americana, São Paulo, para facilitar o apoio logístico e a interação com o público. Ao longo do ano, mais de cinco mil pessoas se juntaram a ele em diferentes maratonas, criando um ambiente de motivação e inspiração.
Após concluir o desafio, Hugo escreveu um livro sobre sua experiência e planeja novos projetos, incluindo uma corrida pela extensão das Américas. Ele busca transformar sua jornada em um documentário para inspirar outras pessoas a acreditarem em seu potencial. O cardiologista Filippo Savioli alerta, no entanto, que tentativas semelhantes devem ser feitas com acompanhamento médico adequado, pois a falta de preparação pode resultar em sérios riscos à saúde.
Histórias como a de Hugo Farias mostram a importância de acreditar em nossos limites e de como a determinação pode levar a conquistas extraordinárias. Projetos que promovem a atividade física e a saúde devem ser apoiados pela sociedade, pois podem inspirar outros a superarem desafios e a buscarem seus próprios objetivos.
O Instituto Nosso Olhar promove a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, como exemplificado pela contratação de Vanessa, que tem Síndrome de Down, por uma rede de restaurantes em São Paulo. A iniciativa destaca a importância da acessibilidade comunicacional e da adaptação no ambiente corporativo, além de ressaltar a relevância da Lei de Cotas para garantir oportunidades e autonomia financeira.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) lançou a 35ª edição da Revista Tempo do Mundo, abordando Desenvolvimento Fronteiriço e Migrações, e apresentou o Programa Fronteira Integrada. A iniciativa visa transformar áreas de fronteira em polos de desenvolvimento, promovendo emprego e reduzindo desigualdades.
No dia 19, o Projeto Aquarius realizará um concerto gratuito na Praça Mauá, celebrando os 100 anos do GLOBO e os 85 anos da Orquestra Sinfônica Brasileira, com grandes artistas da música brasileira. O evento, regido por Eduardo Pereira, reunirá Martinho da Vila, Roberta Miranda, Chico César e Iza, promovendo a diversidade musical e a inclusão cultural. A apresentação contará com clássicos da música brasileira, destacando a importância do projeto na formação de plateia e na valorização de diferentes estilos.
Renata Gil apresenta o conceito de "hipervulnerabilidade feminina", evidenciando a violência de gênero online e a urgência de responsabilizar plataformas digitais. A situação é alarmante, com quatro em cada dez mulheres brasileiras enfrentando assédio nas redes sociais.
Ticiana Rolim fundou a Somos Um e defende uma filantropia estratégica no Brasil, onde doações familiares cresceram apenas 8% em 2022, apesar do aumento das fortunas. O Idis aponta desconfiança e burocracia como barreiras.
Lucas Henrique dos Santos da Silva, o "Menino do Vício", superou a dependência química e agora inspira outros a ler no TikTok, acumulando 250 mil seguidores e planejando sua autobiografia. Ele compartilha como os livros o ajudaram na recuperação e sonha em ajudar clínicas de reabilitação com doações.