Ticiana Rolim fundou a Somos Um e defende uma filantropia estratégica no Brasil, onde doações familiares cresceram apenas 8% em 2022, apesar do aumento das fortunas. O Idis aponta desconfiança e burocracia como barreiras.

Ler pela primeira vez "Um mundo sem pobreza", do economista Muhammad Yunus, emocionou Ticiana Rolim Queiroz, que decidiu intensificar seu envolvimento em causas sociais. Fundadora da Somos Um, organização voltada para negócios de impacto no Nordeste, Ticiana abandonou a empresa familiar para se dedicar a essa missão. Ela também criou o programa Zunne, em parceria com a Yunus Social Business, focando em soluções estruturais para problemas sociais, ao invés de ações assistenciais.
O Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) revelou que a filantropia familiar no Brasil não acompanha o crescimento das fortunas. Em 2022, apenas 8% do total de doações, que somaram R$ 4,8 bilhões, vieram de institutos e fundações familiares, totalizando R$ 388 milhões. Enquanto isso, o número de bilionários no Brasil aumentou para 69 em 2024, com um patrimônio conjunto de US$ 230,9 bilhões.
O Idis conduziu um levantamento com trinta e cinco filantropos que doam anualmente acima de R$ 5 milhões. Os resultados mostraram que a desconfiança em relação às organizações da sociedade civil é um dos principais obstáculos para doações, citada por 20% dos entrevistados. Além disso, a falta de incentivos fiscais adequados e a burocracia nas leis de incentivo também foram mencionadas como barreiras significativas.
Paula Fabiani, CEO do Idis, destacou que as leis de incentivo, embora benéficas, são complicadas e desestimulam doações. A pesquisa também revelou que muitos doadores preferem manter discrição sobre suas contribuições, motivados por preocupações com segurança pessoal e patrimonial, um comportamento mais comum na América Latina.
A educação é a principal causa das doações familiares no Brasil, mas temas como meio ambiente e sustentabilidade estão ganhando destaque. O levantamento também abordou conflitos geracionais, onde os mais jovens demonstram interesse por inovação e causas contemporâneas, enquanto os mais velhos tendem a ser mais cautelosos, preocupados com a segurança jurídica e a reputação familiar.
O Idis sugere várias estratégias para fortalecer a filantropia familiar no Brasil, como sensibilizar novos doadores e criar espaços de troca entre eles. A união de esforços pode ser fundamental para impulsionar ações que beneficiem a sociedade. Projetos que visam ajudar os menos favorecidos e promover causas sociais merecem nosso apoio e engajamento.

As consultorias ImpulsoBeta e Tree Diversidade uniram forças, formando a ImpulsoTree, com faturamento de R$ 12 milhões em 2024 e crescimento de 72% na lucratividade em três anos. A nova empresa, focada em inclusão, já atua em mais de 20 países e atende grandes corporações e órgãos públicos.

O Brasil avança na regulamentação de parques eólicos offshore, com a primeira licença prévia emitida pelo Ibama para um projeto no Rio Grande do Norte, enquanto 103 complexos aguardam licenciamento.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que proíbe a obsolescência programada, considerando-a abusiva no Código de Defesa do Consumidor. A medida, defendida por Kim Kataguiri, visa proteger consumidores e o meio ambiente. O texto seguirá para análise em outras comissões antes de possível votação no Senado.

Lideranças africanas visitaram Petrolina para conhecer soluções brasileiras em segurança hídrica e fruticultura, destacando a cooperação internacional sob a liderança do governo Lula. A troca de experiências visa enfrentar a fome e a pobreza.

A médica neonatologista Lilia Maria Caldas Embiruçu, com vasta experiência em cuidados paliativos, destaca a importância da nova lei que cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, assegurando apoio a famílias em luto.

Adolescente é agredida por colegas em escola de Alto Araguaia após recusar compartilhar um doce, com o ato sendo filmado e divulgado nas redes sociais. A violência escolar no Brasil atinge níveis alarmantes, exigindo ações efetivas.