A precarização do trabalho médico no Brasil gera preocupações sobre a qualidade da assistência e a autonomia dos profissionais. A Associação Médica Brasileira clama por valorização e melhores condições de trabalho.
Nas últimas décadas, a medicina no Brasil tem enfrentado transformações significativas, especialmente com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em mil novecentos e oitenta e oito, que assegurou o direito à saúde como universal. Contudo, a Associação Médica Brasileira (AMB) recentemente destacou a precarização do trabalho médico, a expansão descontrolada de cursos de medicina e a crescente judicialização da saúde, exigindo melhores condições e valorização dos profissionais da área.
O modelo de saúde brasileiro, embora fundamentado no ideal do Estado de Bem-Estar Social, tem sido moldado por interesses econômicos e mercadológicos que comprometem a autonomia médica e a qualidade da assistência. A coexistência entre o SUS e o sistema de saúde suplementar, que atende cerca de vinte e cinco por cento da população, transformou a saúde em um setor altamente lucrativo, mas que também gera desafios significativos para a prática médica.
A relação tradicional entre médico e paciente vem sendo substituída por um sistema repleto de burocracias e protocolos rígidos. Os médicos frequentemente se veem limitados em suas decisões clínicas, obrigados a seguir diretrizes impostas por gestores, o que compromete a qualidade do atendimento e gera desconfiança na população. Essa realidade resulta em atendimentos impessoais e na deterioração do vínculo terapêutico, além de aumentar os riscos assistenciais.
Adicionalmente, a expansão descontrolada de cursos de medicina, especialmente no setor privado, tem gerado profissionais com formação deficiente, comprometendo a segurança da assistência. A judicialização da saúde também se intensificou, refletindo as lacunas do sistema e os conflitos entre usuários, operadoras e médicos, que muitas vezes são responsabilizados por falhas estruturais.
Os médicos brasileiros, que antes eram considerados profissionais liberais, agora atuam como prestadores de serviço, enfrentando condições de trabalho precárias, como contratos temporários e jornadas exaustivas. Essa precarização não apenas afeta o bem-estar dos profissionais, mas também a qualidade do atendimento prestado à população, que recebe um cuidado cada vez mais mecanizado.
Diante desse cenário, a AMB propõe a regulamentação dos vínculos trabalhistas, valorização da remuneração médica e investimentos em infraestrutura. A luta pela valorização da medicina é essencial para garantir um sistema de saúde mais justo e humano. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que visem melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde e, consequentemente, a qualidade do atendimento à população.
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Homem e mulher trans foram resgatados em Planura, MG, após nove anos em condições análogas à escravidão. Três suspeitos foram presos por tráfico de pessoas e exploração. As vítimas, atraídas por promessas de emprego e moradia, enfrentaram jornadas exaustivas e violência. A operação "Novo Amanhã" foi desencadeada após denúncia, e as vítimas recebem apoio psicológico e jurídico.
O World Giving Report 2025 revela que países de menor renda, como a Nigéria, são mais generosos em doações proporcionais, com o Brasil na 48ª posição, destinando 0,93% da renda a causas sociais. A pesquisa destaca a relação entre generosidade e percepção de necessidade, evidenciando que a cultura e a confiança nas organizações sociais influenciam as doações.
Hospital de Amor em Barretos inova com chatbot para monitoramento pós-cirúrgico, melhorando a comunicação com pacientes e desenvolvendo soluções tecnológicas em parceria com startups. A iniciativa visa aprimorar o atendimento no SUS.
Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) criaram uma experiência em realidade virtual para explorar a arquitetura modernista da cidade, celebrando seus 65 anos e promovendo educação inclusiva. A iniciativa visa democratizar o acesso ao patrimônio cultural, utilizando tecnologia para engajar estudantes e turistas, com potencial de expansão futura.
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