Banco Laguna implementa o sururote, moeda social que transforma resíduos da casca do sururu em renda, beneficiando 90 famílias em Vergel do Lago, Maceió, e promovendo a economia local. Joseane dos Santos, marisqueira, destaca a mudança significativa na comunidade, onde a venda da casca do sururu gerou novas oportunidades e uma renda mensal que pode chegar a R$ 3 mil.

A comunidade de Vergel do Lago, em Maceió, enfrenta desafios econômicos e ambientais, com a pesca do sururu como atividade central para a subsistência local. Recentemente, o Banco Laguna introduziu o sururote, uma moeda social que transforma resíduos da casca do sururu em renda para marisqueiras, beneficiando noventa famílias e impulsionando a economia da região.
Joseane dos Santos, marisqueira há trinta anos, foi uma das primeiras a acreditar na ideia de "dinheiro social" e "economia circular". Ela relata que a casca do sururu, antes descartada, agora gera renda. Lisania Pereira, CEO da ONG Mandaver e fundadora do Banco Laguna, explica que o projeto visa transformar resíduos em riqueza, com um plano que inclui o treinamento das mulheres da comunidade para o processo de secagem das cascas.
As cascas secas são vendidas a indústrias, e o valor arrecadado é distribuído entre as marisqueiras, com uma taxa de dez por cento destinada a um fundo garantidor de crédito do sururote. Desde o início do projeto, mais de um milhão de notas foram colocadas em circulação, estimulando o comércio local. Em 2023, foram arrecadados R$ 25 mil, dos quais R$ 22,5 mil foram distribuídos para as marisqueiras.
O projeto é especialmente significativo para as mulheres da comunidade, que sustentam suas famílias. Uma pesquisa do Sebrae revelou que setenta e três por cento das mulheres em Vergel do Lago são responsáveis pelo sustento familiar. Para facilitar a identificação das notas, que variam em cores e desenhos, o projeto considera o analfabetismo na região.
Com a venda do filé do sururu, as famílias costumavam lucrar cerca de R$ 300 por mês. Agora, com a inclusão da venda das cascas, a renda pode chegar a R$ 3 mil. Joseane compartilha que a transformação na comunidade é visível, com menos lixo e um ambiente mais saudável. Ela destaca que fez uma compra de R$ 1.200 utilizando a moeda social, evidenciando a eficácia do projeto.
Além de beneficiar diretamente noventa famílias, o projeto já capacitou outras trezentas mulheres em empreendedorismo e educação financeira. A CEO Lisania Pereira menciona que microcréditos de até R$ 5 mil são oferecidos para expandir negócios, incentivando a economia local. A união da comunidade em torno do sururote demonstra como iniciativas sociais podem transformar realidades. A mobilização em torno de projetos como esse pode ser fundamental para fortalecer ainda mais a economia local e promover o desenvolvimento sustentável.

O Rio Grande do Sul lidera o Brasil em adeptos de religiões de matriz africana, com 3,2% da população, três vezes a média nacional. Viamão se destaca com 9,3% de praticantes, refletindo uma forte mobilização contra a invisibilidade da população negra.

Neste sábado (23), o Festival Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver acontece no Rio de Janeiro, reunindo importantes figuras para discutir o legado da Marcha das Mulheres Negras de 2015. O evento, gratuito e aberto ao público, visa mobilizar um milhão de pessoas em Brasília no dia 25 de novembro, propondo um novo projeto de sociedade baseado no conceito de "Bem Viver".

Um pai reflete sobre a mentalidade de seu filho, que vê o trabalho doméstico como responsabilidade de uma funcionária, evidenciando a urgência de reeducar crianças sobre igualdade e respeito. A cultura ainda impõe às mulheres o papel de cuidadoras, enquanto a educação emocional dos meninos é negligenciada, resultando em confusões entre amor e controle. É essencial ensinar que não há hierarquia entre seres humanos e que o valor está em cuidar, não em dominar.

Produtora do projeto Cultura nas Capitais relata experiência transformadora em Garopaba, onde avistou baleias-franca-austral e sentiu profunda conexão com a natureza, superando desafios pessoais.

Pesquisadores da PUC-Rio desenvolveram um método inovador que combina Inteligência Artificial e modelagem BIM para diagnosticar danos em pontes, aumentando a segurança da infraestrutura brasileira. Essa abordagem, que integra dados históricos e análises preditivas, promete otimizar a gestão e manutenção das estruturas, prevenindo tragédias e prolongando sua vida útil.

Leandra Leal, atriz carioca, fará sua estreia no streaming com uma participação na minissérie "Emergência radioativa" da Netflix e se tornará sócia da escola antirracista Maria Felipa. Ela também repetirá a parceria com Fernando Coimbra no filme "Os enforcados", previsto para estrear em 21 de agosto. Leal destaca a importância da educação na transformação social e a relevância de narrativas brasileiras.