Neste sábado (23), o Festival Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver acontece no Rio de Janeiro, reunindo importantes figuras para discutir o legado da Marcha das Mulheres Negras de 2015. O evento, gratuito e aberto ao público, visa mobilizar um milhão de pessoas em Brasília no dia 25 de novembro, propondo um novo projeto de sociedade baseado no conceito de "Bem Viver".
Neste sábado, 23 de agosto, o Rio de Janeiro sedia o Festival Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, um evento gratuito e aberto ao público. A programação começa às 10h no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, reunindo personalidades como Luyara Franco, diretora-executiva do Instituto Marielle Franco, e Lúcia Xavier, assistente social e ativista pelos direitos humanos. O festival discute o legado da Marcha das Mulheres Negras de 2015, que mobilizou mais de 100 mil mulheres em Brasília.
A Marcha de 2015 foi um marco na luta antirracista e feminista no Brasil, abordando questões como racismo, patriarcado e violência contra mulheres negras, quilombolas, indígenas, periféricas, lésbicas, bissexuais e transexuais. O evento deste sábado faz parte de uma série de programações que visam preparar uma nova mobilização, agendada para 25 de novembro em Brasília, com a expectativa de reunir 1 milhão de pessoas.
A nova mobilização propõe um projeto de sociedade fundamentado no conceito de "Bem Viver", que busca a harmonia entre os seres humanos e a natureza, respeitando a diversidade cultural e promovendo uma vida digna para todos. As inscrições para o festival podem ser feitas via Sympla, e o evento é promovido por diversas organizações, incluindo o Fórum Estadual de Mulheres Negras RJ e o Instituto Marielle Franco.
O festival não apenas celebra a luta das mulheres negras, mas também busca fortalecer a união e a mobilização em torno de causas sociais. A presença de figuras influentes e ativistas é fundamental para inspirar novas gerações a se engajar na luta por igualdade e justiça social. O evento é uma oportunidade para discutir e refletir sobre os avanços e desafios enfrentados na luta antirracista.
Além disso, a mobilização de novembro promete ser um momento de grande visibilidade para as questões que afetam as mulheres negras no Brasil. A expectativa é que a união de forças traga novas propostas e soluções para os problemas enfrentados por essas comunidades, ampliando o alcance das vozes que clamam por mudança.
Em um contexto onde a luta por direitos é cada vez mais necessária, a participação ativa da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que apoiam iniciativas como o Festival Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver são essenciais para garantir que as vozes das mulheres negras sejam ouvidas e respeitadas, promovendo um futuro mais justo e igualitário.
O Observatório de Violência Obstétrica do Paraná registrou 83 denúncias entre outubro de 2022 e outubro de 2024, com destaque para a violência emocional. Análise das ocorrências será divulgada em breve.
A Câmara dos Deputados aprovou uma medida que permite leilões de petróleo do pré-sal, com arrecadação prevista de até R$ 20 bilhões, ampliando o uso do Fundo Social para infraestrutura e habitação. A proposta agora segue para o Senado.
Juliana Aragão, filha adotiva de Renato Aragão, enfrenta discriminação e dificuldades financeiras, trabalhando como motorista de Uber e sem apoio do pai. Ela denuncia calote na venda de um apartamento.
Em 2024, a população Yanomami registrou uma queda de 21% nos óbitos, impulsionada pela ampliação da assistência médica e reabertura de polos de saúde. O governo federal investiu R$ 256 milhões em infraestrutura e contratou mais de mil profissionais.
Elenice Pereira, aos 70 anos, realiza o sonho de ingressar na faculdade de Pedagogia após uma vida de desafios. Ela busca uma vaga em instituição pública e planeja usar suas experiências para ajudar crianças carentes.
A Fundação Bradesco oferece 18 mil vagas em cursos gratuitos de curta duração, com mais de 85 opções de formação profissional em diversas áreas. As inscrições estão abertas em todo o Brasil. Os cursos, com carga horária de 30 a 100 horas, são presenciais e visam atender às demandas do mercado regional. A iniciativa busca capacitar jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, promovendo inclusão e melhoria na qualidade de vida.