A Festa Junina, que combina tradições europeias, africanas e indígenas, se destaca como um motor econômico no Brasil, com 81% dos brasileiros planejando participar em 2025. O bolo de milho é a comida favorita, simbolizando a memória afetiva e movimentando a economia local.
A Festa Junina, que chegou ao Brasil no século XVI com os portugueses, é uma celebração rica em tradições que une influências europeias, africanas e indígenas. A festa homenageia três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro, e simboliza a colheita e a gratidão pela chuva no sertão. A quadrilha, por exemplo, incorpora ritmos africanos, enquanto a fogueira reflete tradições indígenas, criando um evento cultural único.
Recentemente, uma pesquisa do Instituto Locomotiva, em parceria com a QuestionPro, revelou que oitenta e um por cento dos brasileiros planejam participar de atividades juninas em 2025. As preferências variam: cinquenta por cento dos entrevistados desejam ir a festas de rua gratuitas, enquanto quarenta e um por cento optam por comemorações com amigos e família. Essa diversidade demonstra como a Festa Junina se reinventa, mantendo suas raízes.
A festa também representa uma força econômica significativa, movimentando cadeias produtivas inteiras. Quatro em cada dez brasileiros pretendem gastar mais de R$ 200,00 durante o período junino, com esse número subindo para quarenta e seis por cento no Nordeste. Em Caruaru, o São João de 2024 atraiu 3,7 milhões de pessoas e gerou R$ 688 milhões, enquanto Campina Grande espera ultrapassar R$ 740 milhões em 2025.
O bolo de milho se destaca como a comida favorita, escolhido por quarenta e oito por cento dos entrevistados, superando outras iguarias como canjica e pamonha. Este prato não é apenas um doce típico, mas também uma representação da memória afetiva do Brasil, evocando lembranças de infância e momentos em família. Assim, o consumo durante a festa não apenas celebra a cultura, mas também beneficia pequenos empreendedores e a economia local.
Os dados mostram que a Festa Junina é um reflexo da identidade nacional e da pluralidade cultural do Brasil. Manter vivas essas manifestações é essencial para fortalecer a sociedade, gerar renda e preservar tradições. O mês de junho traz consigo o som da sanfona e o aroma do milho, lembrando a todos da importância de reconhecer e valorizar as raízes culturais.
Nessa celebração, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que promovem a cultura e apoiam pequenos empreendedores são fundamentais para o fortalecimento da economia local e a preservação das tradições. A participação ativa de todos é essencial para garantir que essas manifestações continuem a prosperar e a enriquecer a vida de todos os brasileiros.
A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) alcançou um público recorde de 34 mil pessoas em sua 23ª edição, promovendo debates sobre temas sociais e ambientais, com destaque para a presença da ministra Marina Silva. O evento, que homenageou Paulo Leminski, também incentivou a participação local com transporte gratuito e ações sustentáveis, além de dar voz a coletivos e movimentos sociais.
A rua dos Protestantes, em São Paulo, apresenta um cenário inédito com a ausência de dependentes químicos, resultado de ações da Guarda Civil Metropolitana e agentes de saúde. O prefeito Ricardo Nunes destaca a importância da assistência social e segurança na redução de usuários, embora reconheça que o problema persiste. Comerciantes locais notam melhorias na segurança e limpeza, enquanto a Secretaria da Segurança Pública atribui a queda a operações contra o tráfico e prisões de líderes criminosos.
Iniciou a 18ª edição do curso Introdução ao Plano de Negócios no IFB Planaltina, com 65 jovens do meio rural, promovido pela Emater-DF para fomentar o empreendedorismo na agricultura familiar. O curso, que vai até 25 de outubro, capacita os participantes na elaboração de planos de negócios e inovação, visando a permanência dos jovens no campo e a valorização da sucessão familiar rural.
Carolina Temponi, analista de RH, superou o linfoma de Hodgkin após receber 15 transfusões de sangue, transformando sua visão sobre doação e mobilizando uma campanha de solidariedade. A experiência de Carolina, que enfrentou um tratamento intenso e contraiu COVID-19, a levou a incentivar doações, destacando a importância da solidariedade na recuperação de vidas.
Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) criaram uma experiência em realidade virtual para explorar a arquitetura modernista da cidade, celebrando seus 65 anos e promovendo educação inclusiva. A iniciativa visa democratizar o acesso ao patrimônio cultural, utilizando tecnologia para engajar estudantes e turistas, com potencial de expansão futura.
Começa neste sábado (5) a 55ª edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão, com 75 concertos gratuitos e novidades como a Jornada Paulista de Dança e o Prêmio Anna Laura de Música Antiga. O evento reafirma a cultura viva e acessível no Estado de São Paulo.