Tecnologia de bancos de dados em grafos, inspirada no cérebro humano, promete acelerar diagnósticos de doenças raras no Brasil, mas enfrenta barreiras como infraestrutura limitada e falta de capacitação.

Identificar doenças raras continua sendo um desafio significativo no Brasil e no mundo, afetando milhões de pessoas. Essas condições, que incluem entre seis mil e oito mil doenças, são frequentemente genéticas e complexas, resultando em diagnósticos que podem levar anos. No Brasil, mais de treze milhões de pessoas convivem com essas enfermidades, segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. O processo diagnóstico atual envolve avaliações clínicas, exames complementares e testes genéticos, o que torna a jornada até um diagnóstico correto longa e angustiante.
A demora média para um diagnóstico correto é de cinco a sete anos, conforme destaca Antoine Daher, presidente da Casa Hunter e da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas). Além da desinformação e do alto custo de exames, a desigualdade no acesso aos serviços de saúde, especialmente para aqueles que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), agrava a situação. Os Serviços de Referência em Doenças Raras, criados pela Portaria GM/MS nº 199/2014, são insuficientes para atender à demanda nacional.
Uma nova tecnologia, os bancos de dados em grafos, inspirada no funcionamento do cérebro humano, surge como uma possível solução para acelerar o diagnóstico de doenças raras. Desenvolvida pela startup Neo4j, essa tecnologia permite a conexão visual de dados, facilitando a identificação de padrões ocultos. Em comparação com bancos de dados tradicionais, os bancos em grafos são até mil vezes mais rápidos e consomem menos recursos, o que pode revolucionar a forma como médicos e pesquisadores abordam o diagnóstico.
No Hospital Infantil Dr. von Hauner, na Alemanha, essa tecnologia já está sendo aplicada. O Grafo de Conhecimento Clínico (CKG) combina dados de dois mil e quinhentos pacientes, permitindo que médicos naveguem por uma rede de cerca de dezesseis milhões de nós e duzentas e vinte milhões de relações. Essa abordagem automatiza o processo de diagnóstico, que antes era manual e demorado, conectando dados clínicos, genéticos e literatura científica de forma eficiente.
Apesar do potencial, a adoção dessa tecnologia no Brasil enfrenta barreiras, como a infraestrutura limitada nos serviços públicos e a falta de capacitação em inteligência artificial. Daher acredita que, para mudar esse cenário, é necessário investir em inovação e aproximar centros de pesquisa e hospitais do SUS. Enquanto isso, os avanços em testes genéticos, como o sequenciamento por NGS (Next Generation Sequencing), já estão proporcionando diagnósticos mais rápidos e precisos.
As terapias gênicas e técnicas inovadoras, como CRISPR, também estão sendo exploradas para tratar condições genéticas raras, oferecendo esperança para muitas famílias. A união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar iniciativas que visem melhorar o acesso a essas tecnologias e tratamentos, beneficiando aqueles que mais precisam e promovendo um futuro mais inclusivo e saudável.

Bella Campos, atriz do remake de "Vale Tudo", compartilha sua trajetória de superação, desde a infância difícil em Cuiabá até o reconhecimento na atuação, enfrentando críticas e desafios sociais.

Em 2024, o Brasil registrou 472.328 afastamentos por problemas de saúde mental no trabalho, um aumento alarmante de 68% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência Social. Especialistas, como a psicóloga Denise Milk, alertam para a necessidade urgente de ações preventivas nas empresas, destacando a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) como uma ferramenta essencial para identificar e mitigar riscos emocionais no ambiente de trabalho. A saúde mental deve ser priorizada para garantir um clima organizacional saudável e produtivo.

Estado de São Paulo foi condenado a pagar R$ 350 mil por danos morais coletivos à população negra, após monitoramento da Polícia Militar em caminhada turística em 2020. A decisão destaca violação de direitos fundamentais.

Quarenta municípios receberão até R$ 500 mil cada para projetos culturais e esportivos voltados a crianças e adolescentes, totalizando R$ 18,8 milhões. As iniciativas, apoiadas pelo Itaú Social, começam em 2025.

Neste sábado (23), o Festival Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver acontece no Rio de Janeiro, reunindo importantes figuras para discutir o legado da Marcha das Mulheres Negras de 2015. O evento, gratuito e aberto ao público, visa mobilizar um milhão de pessoas em Brasília no dia 25 de novembro, propondo um novo projeto de sociedade baseado no conceito de "Bem Viver".

Os pagamentos do Bolsa Família em maio de 2025 começam no dia 19, com valores de até R$ 600 e auxílio-gás para famílias de baixa renda. O programa visa aliviar os custos com gás de cozinha e garantir alimentação.