Helena Monteiro da Costa, última herdeira de um escravizado do século 19, ganhou reconhecimento aos 100 anos com a mudança do nome de uma travessa para Anísio José da Costa, homenageando seu pai.
Helena Monteiro da Costa, nascida em Santos, é reconhecida como a última herdeira direta de um escravizado do século 19. Após completar 100 anos, sua história e a de seu pai, Anizio José da Costa, ganharam destaque. Anizio, conhecido como Maninho, viveu até os 110 anos e foi traficado de Angola para o Brasil, onde trabalhou como estivador até os 108 anos. A trajetória de Helena reflete não apenas a longevidade familiar, mas também a luta e a resistência de sua ancestralidade.
Recentemente, a história de Helena foi resgatada por meio de pesquisas da antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz, o que resultou em homenagens significativas. Uma delas foi a mudança do nome da travessa Comendador Netto, um antigo escravagista, para Anísio José da Costa, em abril de 2025. Essa alteração simboliza um reconhecimento da herança e da luta contra a escravidão, além de celebrar a vida de Maninho.
Helena cresceu em um contexto de dificuldades, onde a expressão "pobre como Maninho" se tornou sinônimo de extrema pobreza. Desde jovem, ela pescava para ajudar a sustentar a família e cultivava uma horta. Após a morte do pai, Helena deixou Santos e trabalhou em diversas funções, como empregada doméstica e cozinheira, até retornar à sua cidade natal após a aposentadoria.
Apesar de não gostar de dançar, Helena frequentava bailes com suas irmãs e tinha prazer em ler e caminhar. Sua experiência com racismo a afastou da Igreja Católica, levando-a a se tornar membro de uma igreja evangélica. Religiosa, participava ativamente de cultos e atividades em centros para idosos, além de ler a Bíblia em casa.
Com a divulgação de sua história, Helena passou a ser convidada para eventos de afroturismo, que visam resgatar a história negra na região. Sua vida, marcada por desafios e superações, inspira muitos a refletirem sobre a importância da memória e da valorização da cultura afro-brasileira.
Histórias como a de Helena Monteiro da Costa ressaltam a necessidade de apoio a iniciativas que promovem a cultura e a história afro-brasileira. A união da sociedade civil pode ser fundamental para fortalecer projetos que busquem resgatar e valorizar essas narrativas, garantindo que legados como o de Helena e seu pai sejam sempre lembrados e celebrados.
Brasília oferece um fim de semana vibrante com atrações gratuitas, incluindo brechó sustentável, teatro, clube de leitura e manobras radicais em Ceilândia, promovendo cultura e inclusão social. O Espaço Cultural Renato Russo será palco de moda sustentável e do espetáculo "Divino Amor", enquanto a Biblioteca Nacional promove um clube de leitura. O Cine Brasília apresenta um cineclube acessível, e Ceilândia recebe o Circuito Nacional de Adrenalina, com doações de alimentos.
Secec-DF abre inscrições para o Programa de Incentivo Fiscal à Cultura em 2025. O limite orçamentário é de R$ 14,25 milhões, com prazos definidos para projetos culturais.
Filipe Bragança, dublador de "Encanto", empresta sua voz ao protagonista de "Abá e Sua Banda", uma animação brasileira com forte mensagem política e ambiental. O filme, que estreou em abril, aborda a luta contra um vilão fascista e promove reflexões importantes para crianças e adultos. Bragança destaca a liberdade criativa na dublagem e a relevância do cinema nacional, que precisa de mais investimento e visibilidade.
O governo do Ceará intensificará as obras do Cinturão das Águas, aumentando o número de máquinas e trabalhadores, com conclusão prevista para junho de 2024, beneficiando 800 mil pessoas. Com um avanço físico de 83,49%, o projeto, que conta com R$ 2 bilhões em investimentos, visa garantir segurança hídrica na região, abrangendo também a Grande Fortaleza.
A Avenida Central do Núcleo Bandeirante receberá melhorias significativas, como calçadas mais largas e acessibilidade, com foco na mobilidade de pedestres e cadeirantes. A segunda etapa do projeto viário, aprovada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), abrange os trechos 2, 3 e 4 da avenida, promovendo a revitalização de 90,5 mil m² até o Parque Bandeirante. A obra, que inclui a recuperação de áreas verdes e reorganização de estacionamentos, atende a uma antiga demanda da comunidade, especialmente de idosos.
Cavalo Caramelo, resgatado após enchente em Canoas, agora vive na Ulbra, onde se recupera e se torna símbolo de esperança. A universidade planeja um santuário e atividades acadêmicas para ele.