O psicólogo Jonathan Haidt alertou sobre os efeitos prejudiciais da hiperconectividade na saúde mental, destacando a perda de atenção e o impacto do uso de smartphones na geração Z. Durante sua palestra em São Paulo, ele enfatizou que a infância foi radicalmente transformada, resultando em aumentos alarmantes de depressão e ansiedade entre adolescentes. Haidt elogiou a lei brasileira que proíbe celulares nas escolas, considerando-a essencial para restaurar uma infância saudável e normal.
O psicólogo Jonathan Haidt, autor do best-seller "A Geração Ansiosa", alertou sobre os efeitos prejudiciais da hiperconectividade na saúde mental de crianças e adolescentes. Em uma palestra recente em São Paulo, ele destacou que o problema se agravou, afetando também os adultos. Segundo Haidt, a presença constante de redes sociais e smartphones está levando à perda da capacidade de atenção, um fenômeno que ele considera alarmante.
Durante sua apresentação, Haidt discutiu a "grande reconfiguração da infância", que se divide em dois atos: o declínio da infância baseada no brincar, entre as décadas de 1990 e 2000, e a ascensão da infância dominada por celulares a partir de 2010. Ele enfatizou que as crianças estão sendo excessivamente protegidas no mundo real, mas não no ambiente online, resultando em um aumento significativo de problemas como depressão e ansiedade.
Dados apresentados por Haidt mostram que, entre 2010 e 2015, as taxas de depressão, ansiedade e suicídio entre adolescentes nos Estados Unidos aumentaram drasticamente, coincidindo com a popularização dos smartphones. No Brasil, a situação é semelhante, com registros de ansiedade entre adolescentes superando os de adultos pela primeira vez em 2023. Haidt argumentou que essa tendência é global e se manifesta onde quer que crianças tenham acesso a smartphones.
Além dos efeitos negativos na saúde mental, Haidt destacou a fragmentação da atenção como um dos maiores danos causados pelo uso excessivo de celulares. Ele citou um relatório interno do TikTok que relaciona o uso compulsivo da plataforma à perda de habilidades analíticas e de pensamento crítico. Para ele, essa situação resulta em uma vida sem propósito, onde o consumo incessante de conteúdo superficial impede a realização de atividades significativas.
O psicólogo elogiou a lei brasileira que proíbe o uso de celulares nas escolas, considerando-a uma das melhores do mundo. Ele parabenizou o Brasil por implementar essa proibição de forma abrangente, incluindo os intervalos. Haidt também apoiou a "rebelião das mães" contra a tecnologia, representada pelo Movimento Desconecta, e ressaltou a importância da ação coletiva para restaurar uma infância saudável e normal.
Com a transformação da infância e a moldagem dos cérebros ao redor dos dispositivos digitais, é essencial que a sociedade civil se mobilize para promover um ambiente mais saudável para as crianças. Projetos que visem apoiar essa causa podem fazer uma diferença significativa, ajudando a criar um futuro onde as crianças possam se desenvolver plenamente, tanto no mundo real quanto no digital.
O programa Luz para Todos falhou em 2024, conectando apenas 18,4% das unidades previstas, com problemas de qualidade nas instalações, especialmente na Terra Indígena Wawi. O Ministério de Minas e Energia reconheceu as falhas e notificou a concessionária Energisa.
A UFSCar implementará cotas para estudantes trans e travestis em todos os seus cursos de graduação a partir de 2025, seguindo a tendência de outras universidades paulistas. A nova política, aprovada por aclamação, visa garantir inclusão e diversidade.
A 43ª edição do Intercolegial marca um recorde na participação feminina, com destaque para o Notre Dame, que conquistou bronze no futsal sub-15, refletindo o crescente interesse das meninas por esportes. A evolução da presença feminina é celebrada por alunos e educadores, que esperam inspirar mais jovens a se envolverem nas competições.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, pela primeira vez, permitir o registro civil de uma pessoa como gênero neutro, destacando a importância da autoidentificação. A relatora, ministra Nancy Andrighi, enfatizou a complexidade da identidade de gênero e a necessidade de dignidade para todos, reconhecendo o sofrimento da pessoa envolvida. A decisão visa garantir respeito e proteção às identidades não-binárias, alinhando-se a precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre direitos fundamentais.
Fernando Fernandes, apresentador do Esporte Espetacular, voltou a andar após 14 anos de paraplegia, utilizando tecnologia com chips conectados a computadores. Ele compartilhou a experiência emocionante nas redes sociais.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou a construção de cinco novos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) até 2025, visando melhorar a cobertura em saúde mental, atualmente abaixo do ideal.