O trabalho infantil no Brasil, embora proibido, persiste e resulta em um alarmante aumento de acidentes fatais, com 42 mortes em 2024, um crescimento de 223% desde 2020. A pandemia intensificou essa realidade.

O trabalho infantil no Brasil é ilegal até os treze anos, com restrições adicionais para menores de dezoito anos. No entanto, a realidade é alarmante: em 2024, o número de acidentes fatais envolvendo crianças e adolescentes no trabalho aumentou em 223% em relação a 2020, totalizando 42 mortes. A pandemia de Covid-19 intensificou essa situação, forçando mais jovens a ingressar no mercado de trabalho.
Dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, revelam que, entre 2007 e maio de 2024, mais de mil crianças e adolescentes ficaram incapacitados total ou parcialmente, e 415 perderam a vida em ambientes de trabalho. Destes, 22 eram crianças com menos de treze anos. A médica sanitarista Élida Hennington, da Fiocruz, aponta que o empobrecimento das famílias, exacerbado pela pandemia, contribuiu para o aumento do trabalho infantil e, consequentemente, dos acidentes.
Embora o Brasil tenha registrado uma queda significativa no número de crianças e adolescentes trabalhando, de cinco milhões em 2000 para 1,6 milhão no ano passado, esse progresso ainda está longe de cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que visa erradicar o trabalho infantil. A mudança na tendência de acidentes, que vinha em queda desde 2013, é um sinal preocupante de que a situação está se deteriorando.
O trabalho infantil "invisível", que não é detectado pelos órgãos de controle, também representa um risco. O Ministério do Trabalho possui um Grupo Móvel do Trabalho Infantil que resgata cerca de três mil crianças anualmente de atividades inadequadas. Casos de crianças trabalhando em condições extremas, como em fábricas têxteis e açougues, são alarmantes e revelam a gravidade da situação.
A precariedade social e a falta de oportunidades educacionais empurram muitos jovens para o mercado de trabalho, comprometendo seu futuro. A educação é um fator crucial para a ascensão social, e a ausência dela perpetua o ciclo de pobreza. A realidade é que, quanto mais crianças e adolescentes se afastam da escola, menor a chance do Brasil alcançar um patamar de desenvolvimento mais elevado.
Vítimas de acidentes de trabalho podem necessitar de apoio para se recuperar e reintegrar à sociedade. Projetos que visam ajudar essas crianças e suas famílias devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo um futuro mais seguro e justo para todos. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na vida de muitos jovens que enfrentam desafios imensos.

Três novas produções teatrais estreiam na Tijuca, abordando temas como inclusão e diversidade. "O menino ao avesso" explora identidade infantil, enquanto "Essa peça tem beijo gay" discute visibilidade LGBTQIAPN+. O musical "Zé Ketti, eu quero matar a saudade!" celebra a memória do compositor negro.

O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou a expansão da Linha 1 do Metrô-DF, com novas estações e aquisição de trens, visando dobrar a capacidade de transporte em cinco anos. Apesar disso, persiste um déficit de servidores.

Cresce a informalidade entre trabalhadores domésticos no Distrito Federal, onde 95,4% são mulheres e 79,1% se autodeclaram negras. A falta de fiscalização e a "pejotização" agravam a situação.

Unidades Básicas de Saúde da Região Sudoeste alcançam 79,86% de cobertura do Bolsa Família. O reconhecimento destaca o esforço das equipes, especialmente da UBS 6 de Samambaia, que atingiu 99,8%. O Distrito Federal superou a média nacional, promovendo saúde e inclusão social.

O Defesa Civil Alerta avança na nacionalização, com capacitações iniciadas nas regiões Norte e Centro-Oeste e um alerta de demonstração programado para o Nordeste em 14 de outubro. A ferramenta visa salvar vidas ao informar a população em áreas de risco.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) lançou um cartão de crise para pacientes dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), visando um atendimento mais rápido e seguro em crises psíquicas. A iniciativa, que é voluntária, permite que os pacientes compartilhem informações essenciais com familiares e profissionais de saúde, promovendo autonomia e cuidado personalizado. O cartão será gerado de forma padronizada, garantindo eficiência e uniformidade em todos os Caps.