O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou a expansão da Linha 1 do Metrô-DF, com novas estações e aquisição de trens, visando dobrar a capacidade de transporte em cinco anos. Apesar disso, persiste um déficit de servidores.
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou o início das obras de expansão da Linha 1 no Ramal Samambaia da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). As obras incluem a construção das novas estações 35 e 36, além da estação de energia SR63. Os canteiros de obras estão em fase de finalização, preparando o terreno para a execução das obras. A expansão foi discutida em reunião técnica da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) da Câmara Legislativa (CLDF), que destacou a compra de quinze novos trens para aumentar a oferta de viagens.
O investimento na expansão é estimado em R$ 900 milhões e já recebeu aprovação do Ministério das Cidades. A licitação internacional para a compra dos trens deve ser concluída até 2026, com a entrega dos veículos prevista para os anos seguintes. O primeiro trem deve ser entregue 24 meses após a assinatura do contrato, com um trem sendo entregue mensalmente até completar a frota. Com a ampliação, o Metrô-DF espera dobrar sua capacidade de transporte, atendendo até 420 mil passageiros diariamente.
Além da expansão da malha, o Metrô-DF planeja modernizar seu sistema de energia, incluindo a instalação de novas subestações e melhorias estruturais. Essas ações visam reduzir falhas operacionais e proporcionar maior conforto aos usuários, especialmente em relação ao ar-condicionado. O presidente da CTMU, Max Maciel, ressaltou que a modernização impactará diretamente na estabilidade da operação, beneficiando os passageiros com menos interrupções.
O professor Otavio Henrique da Silva, especialista em engenharia urbana da Universidade de Brasília (UnB), avaliou que a ampliação do metrô pode aliviar o tráfego nas vias de Brasília, especialmente em horários de pico. Ele destacou que a nova frota pode atrair usuários que atualmente dependem de veículos particulares, melhorando a fluidez do trânsito e reduzindo o tempo de deslocamento.
Entretanto, o déficit de servidores continua sendo uma preocupação. O último concurso para o Metrô-DF ocorreu em 2013, e atualmente há uma necessidade de pelo menos 680 novos servidores. Apesar da previsão de um novo concurso, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026 autoriza apenas 299 nomeações, o que representa apenas 43% da demanda. A pressão por soluções para essa questão persiste, com a CTMU cobrando ações do governo.
Usuários do metrô expressam suas preocupações com a superlotação e a lentidão do serviço. A aposentada Conceição Ferreira de Lima, por exemplo, relatou que os trens estão lotados nos horários de pico, enquanto a professora Letícia Caroling comparou a qualidade do serviço com o de outras capitais. Em meio a essas dificuldades, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem melhorias no transporte público, garantindo um sistema mais eficiente e acessível para todos.
Relatório do Conselho Federal de Psicologia (CFP) expõe condições desumanas em 42 manicômios judiciários, revelando superlotação, tortura e mortes, desafiando a Política Antimanicomial do CNJ.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) ampliou o Programa Bolsa Família (PBF) para incluir famílias em situação de rua e risco alimentar, com pagamento previsto para julho de 2025. A medida visa fortalecer a proteção social e a segurança alimentar de grupos vulneráveis.
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