Os 120 anos de Nise da Silveira serão comemorados na Bienal do Livro do Rio com um painel que destaca sua contribuição à psiquiatria e à literatura, reunindo especialistas e obras significativas.
Os 120 anos de Nise da Silveira (1905-1999) serão comemorados na Bienal do Livro do Rio de Janeiro com o painel intitulado “Nise da Silveira: a expressão literária em incursões no inconsciente”. O evento ocorrerá no dia 20 de outubro, às 15h, e contará com a presença de Luiz Carlos Mello, diretor do Museu de Imagens do Inconsciente, e Eurípedes Gomes Cruz Junior, colaborador de Nise e autor do livro “Do asilo ao museu – Nise da Silveira e as coleções da loucura”. A mediação ficará a cargo de Henrique Dau, Gerente de Livro e Leitura da Secretaria Municipal de Cultura do Rio.
Nise da Silveira foi uma figura fundamental na psiquiatria brasileira, tendo iniciado seu trabalho no Hospital Psiquiátrico Pedro II em 1944. Ela se destacou por implementar uma abordagem mais humana no tratamento de pessoas com transtornos mentais, em um período em que as instituições psiquiátricas eram conhecidas por práticas severas e desumanizadoras. Sua contribuição foi crucial para a humanização do tratamento e para a valorização da capacidade criativa dos pacientes.
O trabalho de Nise inspirou a Reforma Psiquiátrica brasileira, que resultou em uma das legislações mais avançadas do mundo nessa área. Ela acreditava que a arte poderia ser uma forma de expressão e cura para os pacientes, e fundou o Museu de Imagens do Inconsciente, onde as obras dos pacientes eram exibidas, promovendo a inclusão e a valorização da produção artística.
Entre os livros de Nise, destaca-se “O Mundo das imagens” (1992), que recebeu diversos prêmios, incluindo o Prêmio Personalidade do Ano pela Associação Brasileira e Internacional de Críticos de Arte/Unesco. Sua obra é um testemunho do impacto positivo que a arte pode ter na vida de pessoas com transtornos mentais, além de ser uma importante referência na literatura psiquiátrica.
O painel na Bienal do Livro do Rio será uma oportunidade para discutir a relevância do legado de Nise da Silveira, não apenas na psiquiatria, mas também na literatura e na arte. Especialistas irão compartilhar suas experiências e reflexões sobre como a abordagem humanizada de Nise continua a influenciar práticas contemporâneas e a luta por direitos dos pacientes.
Eventos como este são essenciais para promover a conscientização sobre a saúde mental e a importância da arte na recuperação. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que valorizem a saúde mental e a inclusão social, contribuindo para um futuro mais justo e humano.
Em 2024, apenas 1,6% da população brasileira doou sangue, o que pode resultar em uma crise nos bancos de sangue durante o inverno, quando a demanda aumenta. Campanhas são essenciais para reverter essa situação.
Carolina Temponi, analista de RH, superou o linfoma de Hodgkin após receber 15 transfusões de sangue, transformando sua visão sobre doação e mobilizando uma campanha de solidariedade. A experiência de Carolina, que enfrentou um tratamento intenso e contraiu COVID-19, a levou a incentivar doações, destacando a importância da solidariedade na recuperação de vidas.
A Prefeitura de Niterói inicia o Programa Aluguel Universitário, destinando R$ 350 mil mensais para ajudar 498 estudantes com aluguel. A iniciativa visa reduzir a evasão no ensino superior e impulsionar a economia local.
A Câmara dos Deputados aprovou a prorrogação de benefícios tributários para o setor audiovisual e a possibilidade de cortar repasses da Lei Aldir Blanc, visando economizar R$ 2 bilhões em 2025. A medida, que integra um pacote fiscal do governo Lula, permite ao governo federal reduzir os repasses anuais de R$ 3 bilhões se estados e municípios não utilizarem os recursos anteriores. A relatora, deputada Jandira Feghali, defendeu a importância dos recursos para a indústria cinematográfica, enquanto o deputado Gilson Marques criticou a prioridade dada à cultura em detrimento de áreas como saúde.
A taxa de pobreza no Brasil caiu de 21,7% em 2023 para 20,9% em 2024, mas o avanço é lento e a geração de empregos deve ser limitada em 2025, segundo o Banco Mundial. Apesar da redução, 45,8 milhões de brasileiros ainda vivem com menos de US$ 6,85 por dia. O governo enfrenta desafios orçamentários que podem dificultar a continuidade de programas sociais eficazes.
Defensoria Pública do Distrito Federal garante vaga emergencial em creche para menina de 3 anos, vítima de estupro, após pedido urgente, visando sua segurança e bem-estar. A decisão foi tomada após a criança ser raptada e abusada, destacando a necessidade de ação rápida para evitar danos irreparáveis ao seu desenvolvimento.