Ywyzar Tentehar, jovem atriz do povo Tentehar, destaca a pintura corporal como símbolo de luta no Acampamento Terra Livre, em Brasília, em defesa dos direitos indígenas.

O Acampamento Terra Livre (ATL) ocorreu nesta terça-feira em Brasília, reunindo mais de seis mil indígenas em defesa dos direitos dos povos originários. Entre os participantes, destaca-se Ywyzar Tentehar, uma jovem atriz do povo Tentehar, que enfatizou a importância da pintura corporal como símbolo de luta e identidade. O evento, que acontece anualmente, visa reivindicar direitos relacionados à saúde, educação e demarcação de terras.
Ywyzar, que atua na nova versão da novela "Vale Tudo", explicou que o ATL é um espaço vital para discutir questões como a proteção de territórios e a preservação da cultura indígena. “Esse acampamento acontece todos os anos para reivindicarmos nossos direitos, lutarmos pelas nossas causas”, afirmou a atriz. Ela ressaltou que, mesmo terras já demarcadas, enfrentam riscos de invasão.
A pintura corporal, utilizada em rituais e celebrações, carrega significados profundos. Ywyzar comentou que, em seu povo, a pintura é feita com jenipapo ou urucum e pode ter diferentes interpretações dependendo do contexto. “Como este é um momento de reivindicação, a gente costuma se pintar tanto para identificar o nosso povo, como também com uma pintura de luta, de proteção”, explicou.
O ATL não é apenas uma manifestação, mas uma oportunidade para as comunidades indígenas se unirem e fortalecerem suas vozes. A presença de Ywyzar e de outros jovens líderes é um sinal de renovação e esperança para as futuras gerações. A luta por direitos e reconhecimento cultural é uma constante, e eventos como o ATL são essenciais para manter essa chama acesa.
Além de ser um espaço de reivindicação, o acampamento também promove a visibilidade das questões indígenas na sociedade brasileira. A participação de artistas e líderes comunitários ajuda a amplificar as vozes que clamam por justiça e respeito. A arte, como a pintura corporal, torna-se uma ferramenta poderosa de expressão e resistência.
Iniciativas como o ATL mostram a força da união entre as comunidades indígenas e a sociedade civil. A mobilização em torno de causas sociais e culturais é fundamental para garantir que os direitos dos povos originários sejam respeitados. A solidariedade pode fazer a diferença na luta por justiça e reconhecimento, e cada um de nós pode contribuir para apoiar essas causas essenciais.

A Universidade Federal do Ceará homenageou Bergson Gurjão Farias com um diploma post mortem e inaugurou o Espaço Cultural em sua memória, celebrando seu legado na luta contra a ditadura militar.

A Câmara dos Deputados aprovou urgência para o Projeto de Lei 2628/22, que visa proteger crianças e adolescentes online, mas enfrenta críticas da oposição, que teme censura. A proposta, impulsionada por denúncias de exploração infantil, prevê medidas rigorosas para plataformas digitais e multas significativas por infrações.

Clelia Crescenzo-Squitieri, adolescente brasileira adotada por italianos, emocionou conferência sobre adoção ao relatar preconceito e queda nas adoções internacionais. A situação exige atenção e ação.

O Ministério da Saúde e a Fiocruz Brasília lançaram o “Projeto Territórios Saudáveis e Sustentáveis”, com R$ 24 milhões para formar lideranças comunitárias em oito estados do Norte e Nordeste. O projeto visa integrar saberes populares e científicos, promovendo a saúde e a participação no Sistema Único de Saúde (SUS).

Uiramutã, em Roraima, é novamente classificada como a pior cidade do Brasil para se viver, com pontuação de 37,59 no Índice de Progresso Social (IPS) de 2024, destacando graves problemas em Oportunidades e Necessidades Humanas Básicas.

O governo municipal lançou um plano de revitalização urbana para enfrentar os desafios de infraestrutura e aumento populacional, prevendo parques, estradas melhores e transporte público ampliado.