No Distrito Federal, programas como "Absorva o Bem" e "Dignidade Menstrual" visam combater a pobreza menstrual, oferecendo absorventes gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa busca garantir saúde e dignidade, mas enfrenta desafios na distribuição.

A pobreza menstrual é um desafio crescente que impacta muitas mulheres, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade. A falta de acesso a itens básicos de higiene, como absorventes, compromete a saúde e a dignidade feminina. Ana Maria, que vive nas proximidades da Universidade de Brasília (UnB), relata que, durante o período menstrual, recorre a métodos improvisados, como pedaços de pano e até papelão. Essa realidade é preocupante, pois a ginecologista Eliana Machado alerta para os riscos de infecções ginecológicas e dermatites que podem surgir da falta de higiene adequada.
Além dos problemas de saúde, a pobreza menstrual também gera impactos psicológicos significativos. A falta de acesso a absorventes pode levar ao constrangimento e ao isolamento social, dificultando a inserção dessas mulheres na sociedade. No Distrito Federal, cerca de 271 mil mulheres enfrentam essa realidade, representando 17,3% da população feminina, conforme dados da Secretaria de Saúde (SES-DF).
Para enfrentar essa questão, o governo local lançou o programa "Absorva o Bem", que distribui absorventes gratuitamente e instala caixas de acrílico em banheiros públicos. A iniciativa, que conta com 41 pontos solidários em 26 órgãos públicos, visa atender a demanda de mulheres em situação de vulnerabilidade. Embora não seja possível mensurar o número exato de beneficiadas, estima-se que cerca de duas mil pessoas tenham sido atendidas diretamente pela ação.
Além disso, em 2023, o governo federal implementou o "Programa Dignidade Menstrual", que oferece até 40 unidades de absorventes a mulheres de baixa renda, matriculadas em escolas públicas ou em situação de rua. A distribuição ocorre principalmente por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), onde as beneficiárias devem estar cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) para acessar os produtos.
No entanto, a implementação do programa enfrenta desafios. Algumas farmácias credenciadas informaram que a distribuição de absorventes está suspensa devido à atualização cadastral. O Ministério da Saúde esclarece que esse processo não deve interferir no funcionamento das farmácias, mas recomenda que as beneficiárias busquem outras unidades credenciadas caso não encontrem os produtos disponíveis.
A pobreza menstrual é uma questão que merece atenção e ação coletiva. Projetos que visam garantir o acesso a itens de higiene menstrual são essenciais para promover a dignidade e a saúde das mulheres. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a superar essa barreira e garantir um direito básico a todas.

A partir de hoje, 3.173 médicos do Programa Mais Médicos começam a atuar em 1.618 municípios e 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, com foco na atenção primária à saúde. O programa, que já conta com cerca de 24,7 mil profissionais, visa atender mais de 63 milhões de brasileiros, priorizando regiões vulneráveis e com escassez de médicos.

Youtuber Felca enfrenta ameaças de morte após viralizar vídeo sobre "adultização", que denuncia a exploração infantil na internet e impulsiona discussão sobre projeto de lei no Congresso.

Edmilson Filho e Halder Gomes transformaram o cinema nordestino com obras como "Cine Holliúdy" e "O Shaolin do Sertão", criando um novo mercado e valorizando a diversidade cultural. Eles mostraram que o audiovisual é um vetor estratégico de desenvolvimento, rompendo estereótipos e ampliando a representação regional.

Leandra Leal, atriz carioca, fará sua estreia no streaming com uma participação na minissérie "Emergência radioativa" da Netflix e se tornará sócia da escola antirracista Maria Felipa. Ela também repetirá a parceria com Fernando Coimbra no filme "Os enforcados", previsto para estrear em 21 de agosto. Leal destaca a importância da educação na transformação social e a relevância de narrativas brasileiras.

São Pedro da Aldeia (RJ) inaugura, no dia 23, duas salas de cinema com ingressos populares, parte do programa “Cinema da Cidade”, com show de Buchecha e exibição do filme "Nosso Sonho". O espaço é acessível e custou R$ 4,7 milhões.

Homicídios de crianças até 4 anos aumentaram 15,6% em 2023, totalizando 170 casos, segundo o Atlas da Violência. A violência doméstica é a principal causa, exigindo políticas públicas urgentes.