O Rio de Janeiro agora conta com o Bairro Argentino, na Zona Norte, reconhecido oficialmente após mobilização de moradores, visando melhorar serviços e combater estigmas de violência na região.

O Rio de Janeiro agora conta com o Bairro Argentino, oficialmente reconhecido na Zona Norte, com uma área de aproximadamente 27 mil metros quadrados. A criação deste bairro foi resultado da mobilização de cerca de quinhentas famílias que, por décadas, lutaram pelo reconhecimento de um território que já existia, mas não constava nos mapas oficiais e carecia de serviços públicos adequados.
O Bairro Argentino foi sancionado pelo prefeito Eduardo Paes em 21 de maio de 2025, tornando-se o 166º bairro da cidade. Localizado entre a Avenida Meriti e a Estrada do Quitungo, o novo bairro inclui pontos importantes como o Shopping 3.000, a Escola Municipal Marcílio Dias e a Praça Roberto Vaz da Costa. O nome do bairro, embora curioso, tem origem na história local, referindo-se a Argentino Lamas, que loteou a área nos anos 1960.
A vereadora Rosa Fernandes (PSD), responsável pela apresentação do projeto, destacou a importância do reconhecimento oficial para a autoestima dos moradores. Segundo ela, a situação anterior deixava a população em um "limbo cartográfico", dificultando a prestação de serviços básicos, como coleta de lixo e manutenção de ruas. A criação do bairro visa resolver esses problemas e garantir que os moradores tenham acesso a serviços essenciais.
Além de melhorar a infraestrutura e os serviços, a oficialização do Bairro Argentino também busca romper com o estigma de violência que a área enfrentava. Antes considerado parte de Brás de Pina, o local, que é geralmente tranquilo, sofria com a desvalorização imobiliária e a recusa de motoristas de aplicativo, entre outros desafios.
O reconhecimento do Bairro Argentino é um passo significativo para a valorização da comunidade local e para a melhoria da qualidade de vida dos moradores. A luta por reconhecimento territorial é uma questão importante em várias regiões do Brasil, onde áreas não oficiais enfrentam problemas semelhantes.
Iniciativas como a criação do Bairro Argentino mostram como a mobilização comunitária pode trazer mudanças positivas. É fundamental que a sociedade civil se una para apoiar projetos que visem a valorização e o desenvolvimento de áreas que ainda carecem de reconhecimento e serviços adequados, contribuindo assim para um futuro mais justo e igualitário.

O programa Caminhos da Inclusão, em Minas Gerais, facilita a venda de produtos da agricultura familiar na Ceasa, beneficiando pequenos produtores e promovendo a regularização sanitária. A iniciativa já cadastrou mais de cem agricultores e visa aumentar o acesso a mercados, melhorando a saúde e a sustentabilidade.

O projeto Labirinto Zona Norte inicia sua programação formativa com cursos gratuitos de literatura, ministrados por Beatriz Resende, Jean Carlos Azuos e Paula de Oliveira Camargo, no Caixa Cultural. Essa iniciativa visa fortalecer as vozes dos subúrbios cariocas e promover a literatura local.

Ingrid Silva, bailarina brasileira, retorna ao Brasil para o 15º aniversário do Projeto ViDançar, onde realizará um workshop e um bate-papo com jovens de periferias, inspirando novas gerações na dança.

Ana Jorge, modelo angolana, chega ao Brasil para trabalhos em São Paulo, destacando-se como voz de mulheres negras e imigrantes. Sua trajetória de superação inspira muitos a buscarem dignidade e oportunidades.

Felca, youtuber conhecido por seu vídeo sobre "adultização", participou do programa Altas Horas e discutiu ameaças recebidas após a repercussão de seu conteúdo. Hytalo Santos, mencionado por ele, foi preso por exploração sexual infantil.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que permite a trabalhadores com deficiência usar o FGTS para adquirir veículos adaptados, promovendo inclusão e mobilidade. A proposta, apoiada por deputados, aguarda análise de comissões antes de seguir ao Senado.