O sistema de saúde suplementar no Brasil enfrenta desafios críticos, como a judicialização excessiva e a falta de clareza nas normas, exigindo uma reforma urgente para promover a prevenção e ampliar o acesso.

O sistema de saúde suplementar no Brasil enfrenta sérios desafios, como a judicialização excessiva e a falta de clareza nas normas. Esses problemas dificultam o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, criando um cenário onde os beneficiários não são adequadamente estimulados a buscar cuidados preventivos. A situação atual é comparável a uma estrada com sinais invertidos, onde as direções corretas não são seguidas, resultando em desperdício de recursos e adiamentos de diagnósticos.
Atualmente, apenas uma fração das despesas assistenciais é destinada à prevenção, com menos de 0,5% dos R$ 320 bilhões gastos anualmente. As operadoras de saúde, temendo perder clientes, não têm incentivo para promover ações preventivas. Além disso, a relação com corretores de planos de saúde é arcaica, favorecendo trocas anuais de planos em vez de uma continuidade de cuidado que beneficie os pacientes.
O financiamento do sistema de saúde suplementar também é problemático. Nos últimos trinta anos, o aumento da informalidade no mercado de trabalho limitou a capacidade das operadoras de oferecer planos acessíveis a todos os brasileiros. A dependência do crescimento do emprego formal e da renda para a expansão do sistema resulta em um ciclo vicioso, onde a falta de opções adequadas para a população mais vulnerável perpetua a exclusão.
Apesar dessas dificuldades, o sistema de saúde suplementar conseguiu atingir cerca de 25% da população brasileira, tornando-se um suporte importante ao Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a abordagem atual se concentra em soluções de curto prazo, ignorando a necessidade de um planejamento a longo prazo que possa garantir um crescimento sustentável e inclusivo.
As incoerências no sistema de saúde precisam ser abordadas urgentemente. É fundamental que as partes interessadas, incluindo operadoras, governo e sociedade civil, se unam para discutir e implementar um novo modelo de financiamento que amplie o acesso e promova a saúde preventiva. Essa mudança é essencial para garantir que todos os brasileiros tenham acesso a cuidados de saúde adequados e contínuos.
Nossa união pode fazer a diferença na promoção de iniciativas que visem a melhoria do sistema de saúde. Projetos que incentivem a prevenção e a continuidade do cuidado são fundamentais e podem ser apoiados pela sociedade civil, contribuindo para um futuro mais saudável para todos.

Durante o 1º Simpósio STJ Autismo e Justiça, a ministra Daniela Teixeira criticou a necessidade de mães recorrerem à Justiça para obter fraldas para filhos autistas, evidenciando a ineficácia da legislação atual.

O Ministério da Saúde lançou a Portaria GM/MS nº 7.061, reconhecendo urgência em saúde pública e implementando o programa "Agora Tem Especialistas" para acelerar atendimentos no SUS. A medida visa reduzir filas e melhorar diagnósticos, especialmente em oncologia, com foco em regiões críticas. O programa inclui credenciamento de clínicas e mutirões, além de aumentar a capacidade de atendimento e aquisição de equipamentos.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que permite a trabalhadores com deficiência usar o FGTS para adquirir veículos adaptados, promovendo inclusão e mobilidade. A proposta, apoiada por deputados, aguarda análise de comissões antes de seguir ao Senado.

Crianças brasileiras estão morrendo devido a desafios perigosos nas redes sociais. Sarah Raíssa, de 8 anos, faleceu após inalar desodorante em um desafio viral, enquanto a polícia investiga a viralização do conteúdo. O Legislativo ignora a urgência de regular plataformas digitais, mesmo após a morte de outras crianças, como Brenda Sophia. A falta de ação resulta em um ambiente online sem controle, expondo jovens a riscos graves.

A presidente da Anadep, Fernanda Fernandes, destacou a campanha Justiça Climática, que conecta direitos humanos e meio ambiente, em entrevista sobre o acesso à Justiça no Brasil, que abrange apenas 52% das comarcas.
Investimento de R$ 2.072.888,23 moderniza sistemas de climatização em hospitais e laboratórios públicos, garantindo conforto e segurança. A ação reflete o compromisso com a qualidade assistencial e infraestrutura de saúde.