Impacto Social

Fernanda Fernandes destaca a importância da Defensoria Pública e a luta por acesso à Justiça no Brasil

A presidente da Anadep, Fernanda Fernandes, destacou a campanha Justiça Climática, que conecta direitos humanos e meio ambiente, em entrevista sobre o acesso à Justiça no Brasil, que abrange apenas 52% das comarcas.

Atualizado em
July 4, 2025
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03/07/2025 Bruna Gaston CB/DA Press. CB Poder, Fernanda Fernandes. Na bancada Carlos Alexandre de Souza e Sibele Negromonte - (crédito: Bruna Gaston CB/DA Press)

A presidente da Associação Nacional de Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), Fernanda Fernandes, participou de um evento especial do CB.Poder, uma parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília. Durante a entrevista, ela abordou o papel da Defensoria Pública e os desafios enfrentados para ampliar o acesso à Justiça no Brasil, destacando que apenas 52% das comarcas são atendidas pela instituição.

Fernandes enfatizou a missão da Anadep, que não se limita a interesses corporativos, mas busca fortalecer a Defensoria Pública e garantir que o acesso à Justiça seja um direito efetivo para todos os brasileiros. Ela ressaltou a importância desse acesso, que está previsto na Constituição e na Declaração Universal de Direitos Humanos, especialmente em um país com um histórico de desigualdade e violência.

O diagnóstico atual da Defensoria Pública revela uma situação preocupante, com a necessidade urgente de políticas públicas que alterem essa realidade. Fernandes mencionou que o contexto histórico de violência no Brasil exige resultados imediatos, como o direito à educação, alimentação e saneamento, reforçando a urgência de ações efetivas para garantir esses direitos.

Um dos temas centrais da Anadep neste ano é a desigualdade ambiental, que se insere na campanha Justiça Climática. A presidente destacou que a Anadep promove campanhas bienais para dar visibilidade a questões sensíveis, como o combate ao racismo e a defesa dos direitos das crianças e mulheres. A campanha deste ano visa um país mais justo e sustentável, reconhecendo a conexão entre direitos humanos e meio ambiente.

Fernanda também mencionou que o reconhecimento do direito ambiental como um direito humano em documentos internacionais é um avanço significativo. Para a Defensoria Pública, isso representa uma oportunidade de intensificar a defesa dos direitos daqueles que mais sofrem com as consequências das mudanças climáticas e da degradação ambiental.

Em um cenário onde a desigualdade e a vulnerabilidade são crescentes, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam justiça e equidade. Projetos que visem ajudar as comunidades afetadas por desastres climáticos e a degradação ambiental devem ser estimulados, pois podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros.

Correio Braziliense
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