O Centro de Treinamento do Comitê Olímpico do Brasil, na Barra da Tijuca, se destaca pela infraestrutura de ponta e foco em saúde mental, visando a preparação para Paris-2024. Atletas como Flávia Saraiva e Ingrid Oliveira treinam em um ambiente que integra tecnologia e bem-estar, com um Laboratório Olímpico e equipe multidisciplinar.
O Centro de Treinamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB), localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, tem se destacado pela infraestrutura de alta qualidade que oferece aos atletas. Desde sua expansão e reformulação em 2011, o local se tornou um espaço de excelência, onde atletas como a ginasta Flávia Saraiva e a saltadora Ingrid Oliveira treinam diariamente, aproveitando as instalações de ponta, incluindo um Laboratório Olímpico e um foco significativo em saúde mental.
Flávia Saraiva, que se recupera de uma cirurgia no ombro esquerdo, e Ingrid Oliveira, ressaltam a qualidade do treinamento no CT. “Aqui a gente tem uma das melhores salas de preparação física do mundo”, afirma Flávia. Ingrid complementa que o espaço atrai até atletas internacionais, destacando a qualidade das piscinas e do ginásio. O CT, que inicialmente abrigava apenas o Parque Aquático Maria Lenk, agora conta com um ginásio de ginástica artística, conhecido como ‘Areninha’, onde grandes atletas se preparam para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
O Centro de Saúde e Performance do CT é um dos principais diferenciais, oferecendo consultórios médicos, fisioterapia e áreas de recuperação. Com capacidade para até duzentos atletas treinarem simultaneamente, o local é descrito como “a academia mais vazia do mundo” devido ao uso rotativo das instalações. Rodrigo Manda, fisiologista do COB, destaca a integração arquitetônica do espaço, que permite um trabalho conjunto entre profissionais de diversas áreas, visando a preparação integral dos atletas.
O Laboratório Olímpico, com uma área de mil setecentos metros quadrados, é fundamental para a avaliação e monitoramento dos atletas. Equipamentos de última geração e uma equipe especializada coletam dados que fundamentam os programas de treinamento. Manda afirma que a infraestrutura do CT é única e proporciona avaliações detalhadas, essenciais para o desempenho dos atletas ao longo da temporada.
Além do foco em performance física, o COB tem investido significativamente em saúde mental. Para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, a equipe contará com dez profissionais de psicologia esportiva, um aumento de duzentos e cinquenta por cento em relação a Tóquio-2020. Essa é a primeira vez que o Brasil terá um psiquiatra em sua equipe, refletindo a crescente importância do bem-estar mental no esporte.
Essas iniciativas demonstram o comprometimento do COB em proporcionar um ambiente de excelência para os atletas. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar projetos que visem melhorar ainda mais as condições de treinamento e saúde dos atletas. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos, garantindo que os atletas tenham o suporte necessário para alcançar seus objetivos.
Cresce a preocupação com cursos de baixa qualificação para formação de terapeutas no Brasil, em meio ao aumento de doenças mentais e à proposta de regulamentação da prática terapêutica. Profissionais alertam para os riscos de atendimentos inadequados.
Em 2024, o Brasil registrou 472.328 afastamentos por problemas de saúde mental no trabalho, um aumento alarmante de 68% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência Social. Especialistas, como a psicóloga Denise Milk, alertam para a necessidade urgente de ações preventivas nas empresas, destacando a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) como uma ferramenta essencial para identificar e mitigar riscos emocionais no ambiente de trabalho. A saúde mental deve ser priorizada para garantir um clima organizacional saudável e produtivo.
O conceito de doulas do fim da vida está se expandindo no Brasil, oferecendo suporte emocional e prático a pacientes terminais e suas famílias, apesar da falta de regulamentação da profissão. Essas profissionais, muitas vezes com formação em saúde, atuam em três fases: pré-morte, morte e pós-morte, promovendo uma passagem mais humanizada e respeitosa. A presença das doulas é crescente, inspirada em modelos de países como Portugal e Estados Unidos, e busca garantir dignidade e acolhimento nos momentos finais da vida.
Vereadores em várias capitais brasileiras têm aprovado leis que restringem o acesso ao aborto legal, refletindo um movimento conservador. Em João Pessoa, uma nova lei obriga mulheres a ouvir batimentos cardíacos do feto e fornece informações enganosas sobre o aborto. O Instituto AzMina revelou que a maioria dos projetos apresentados visa dificultar o acesso ao procedimento, aumentando o risco para mulheres e meninas, especialmente em casos de violência sexual. A socióloga Clara Wardi alerta que essas iniciativas podem institucionalizar práticas que violam direitos reprodutivos, contribuindo para um aumento de gestações indesejadas entre meninas.
A baixa adesão ao Programa Prefeitas e Prefeitos Amigos da Criança no Rio de Janeiro levanta preocupações. Apenas nove dos 92 municípios se inscreveram, evidenciando a falta de compromisso com os direitos infantis. A Fundação Abrinq, que atua há quase trinta anos, destaca a importância do programa para garantir melhorias em saúde, educação e proteção social.
Pessoas com deficiência, doenças graves e idosos terão prioridade no recebimento de precatórios, com previsão de R$ 1 bilhão para 16.969 credores em um ano e meio.
.png){kind=small}
