O Hospital Sírio-Libanês, referência em saúde, lançou o programa "Impulso" em 2023, que promove inovações como um chatbot e um braço com veias artificiais. Além disso, inaugurou um curso de medicina com início em agosto de 2025.
O Hospital Sírio-Libanês, um dos mais renomados do Brasil, lançou em 2023 o programa "Impulso", que visa estimular a inovação entre seus funcionários. A iniciativa, que se assemelha ao reality show Shark Tank, permite que colaboradores apresentem ideias para melhorar a qualidade do atendimento. Anualmente, cerca de cem propostas são submetidas, das quais até quatro são selecionadas como vencedoras. Entre as inovações recentes, destacam-se um braço com veias artificiais, que reduziu em cinquenta por cento o tempo de treinamento para punções, e um chatbot que facilita a comunicação entre turnos.
O chatbot, desenvolvido por enfermeiras e um analista de sistemas, está em fase de testes na pediatria do hospital. A instituição planeja publicar um artigo sobre os resultados dessa tecnologia, que tem como objetivo melhorar a continuidade do atendimento. Daniel Greca, diretor de Inovação e Saúde Populacional, enfatiza a importância de dar voz aos colaboradores, destacando que as equipes vencedoras incluem profissionais de diversas áreas, como enfermagem, engenharia e administração.
Além do programa "Impulso", o hospital também anunciou a inauguração de um curso de medicina, que começará em agosto de 2025. A cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin. O curso visa preencher uma lacuna na formação de médicos, já que o hospital oferece cursos de fisioterapia, psicologia e enfermagem desde o final de 2023. As mensalidades serão de R$ 12.400, com parte dos recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a bolsas integrais para alunos.
O corpo docente do curso será composto em grande parte por médicos que atuam no hospital, e os alunos terão a oportunidade de estagiar não apenas no Sírio-Libanês, mas também em sete hospitais públicos geridos pela organização social de saúde do hospital em São Paulo e no interior. Essa proposta surge em um contexto de crescente rigor nas regras da educação superior de saúde no Brasil, onde a qualidade dos cursos de medicina tem sido questionada.
Desde 2017, o hospital também oferece serviços de atenção primária à saúde para empresas e planos de saúde, com o objetivo de prevenir doenças e reduzir custos com procedimentos cirúrgicos. O programa conta com trezentos e trinta profissionais e atende quatrocentos mil beneficiários, demonstrando a eficácia do trabalho preventivo. Greca afirma que os pacientes que utilizam esses serviços têm custos menores em comparação aos que não frequentam.
O Hospital Sírio-Libanês é conhecido por atender figuras públicas e celebridades, como o presidente Lula e a cantora Preta Gil. Fernando Ganem, diretor-geral do hospital, destaca que o acolhimento ao paciente é um dos diferenciais da instituição. Em um cenário onde a saúde pública enfrenta desafios, iniciativas como essas merecem apoio e incentivo da sociedade civil, que pode se unir para promover melhorias significativas na área da saúde.
Na última quarta-feira, a primeira dose do Zolgensma, medicamento mais caro do mundo, foi administrada a um bebê em Brasília pelo Sistema Único de Saúde (SUS), marcando um avanço no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME). A inclusão do remédio, que custa R$ 7 milhões, representa uma esperança renovada para famílias afetadas pela doença.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará uma medida provisória para ampliar o atendimento especializado no Sistema Único de Saúde, contratando hospitais privados e criando novos cargos na Anvisa. A iniciativa visa reduzir as longas filas de espera, permitindo a troca de dívidas dos hospitais por serviços prestados ao SUS, com um teto de R$ 2 bilhões anuais.
A consulta pública para os Planos Setoriais de Adaptação foi prorrogada até 9 de maio, permitindo a participação da sociedade na elaboração do Plano de Redução e Gestão de Riscos e Desastres. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e o Ministério do Meio Ambiente, visa fortalecer a resiliência das populações e a gestão integrada de riscos no Brasil.
O projeto Blues nas Escolas inicia em maio de 2025 oficinas de flautas com papel reciclável, gaita e teatro, com a participação da Brazilian Blues Band e professores renomados. A iniciativa visa enriquecer a musicalização nas escolas públicas do Distrito Federal.
Cerca de 27 meninos e homens são vítimas de estupro diariamente no Brasil, mas a subnotificação é alarmante devido à cultura que minimiza essa violência. Especialistas destacam a urgência de discutir e prevenir esses abusos.
No Festival LED, cientistas discutiram a urgência de uma educação que promova ética e sustentabilidade, destacando a necessidade de reformar currículos para formar cidadãos críticos. Marcelo Gleiser, Sônia Guimarães e Ivair Gontijo abordaram a relação da humanidade com o planeta e o papel da educação na construção de um futuro sustentável.