O podcast "Dois Mundos" investiga a morte de Tadeo Kulina, indígena madiha kulina, revelando falhas na assistência à saúde e preconceitos enfrentados pela comunidade em Manaus. A série busca respostas para um caso trágico e negligenciado.

A Folha de S.Paulo lançou, neste sábado (31), o podcast "Dois Mundos", que investiga a morte de Tadeo Kulina, um indígena madiha kulina que desapareceu em Manaus. Tadeo foi encontrado morto mais de uma semana após deixar a maternidade Ana Braga, onde sua esposa, Ccorima, e a filha recém-nascida ficaram sem apoio. O caso, que ocorreu em fevereiro de 2024, foi registrado como homicídio pela polícia, mas recebeu pouca atenção da mídia.
A família de Tadeo percorreu uma longa distância, desde a região do médio rio Juruá até Manaus, em busca de atendimento médico para o parto. Após o nascimento da filha, Ccorima ficou sozinha na maternidade, sem acompanhantes indígenas e sem dominar o português, o que agravou a situação de vulnerabilidade. A falta de assistência adequada à saúde indígena e o preconceito enfrentado pela comunidade foram temas centrais na investigação.
O repórter Vinicius Sassine, correspondente da Folha na Amazônia, aprofundou a apuração do caso após uma primeira reportagem em fevereiro de 2024. A série "Dois Mundos" é composta por quatro episódios, que serão lançados semanalmente no feed do podcast Café da Manhã no Spotify e no site da Folha. A investigação revelou falhas na atuação da Polícia Civil do Amazonas e destacou o desamparo vivido pelos madihas kulinas nas cidades.
Durante sua pesquisa, Sassine coletou depoimentos de testemunhas e acessou documentos relevantes, construindo uma linha do tempo detalhada dos eventos. O primeiro episódio do podcast traz uma busca por respostas em Manaus, abordando a desconexão entre os mundos indígena e urbano. A série é coordenada por Daniel Castro e Gustavo Simon, com edição de som de Raphael Concli.
O caso de Tadeo Kulina expõe a necessidade urgente de melhorias na assistência à saúde indígena e na proteção das comunidades vulneráveis. A falta de apoio e a discriminação enfrentadas por essas populações são questões que demandam atenção e ação. A série "Dois Mundos" busca dar voz a essas histórias e promover uma reflexão sobre a realidade dos povos indígenas no Brasil.
Nossa união pode fazer a diferença na vida de comunidades que enfrentam desafios semelhantes. Projetos que visam apoiar a saúde e o bem-estar de populações vulneráveis merecem ser incentivados e apoiados pela sociedade civil.
O I Fórum de Experiência do Paciente do IgesDF destacou a importância da humanização no atendimento em saúde, com iniciativas como o prontuário afetivo e a cartilha de alta afetiva. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, enfatizou que a experiência do paciente é tão crucial quanto o tratamento, promovendo um ambiente acolhedor nas unidades de saúde.

Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, aposenta compulsoriamente a policial militar trans Lumen Lohn Freitas após 25 anos de serviço, gerando reações de apoio e solidariedade.

O Ministério da Saúde inicia o envio de mensagens via WhatsApp para alertar 270 mil pacientes com hipertensão sobre a continuidade do tratamento. A ação visa reforçar a adesão a medicamentos essenciais.

Alexsandro Ribeiro, ex-catador de latinhas, foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira por Carlo Ancelotti. Ele defenderá o Brasil nas Eliminatórias contra Equador e Paraguai, celebrando sua trajetória inspiradora.

Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional visita São Paulo de Olivença (AM) para mapear áreas afetadas por erosões e apoiar a reconstrução, utilizando tecnologia e capacitação local. A ação, em parceria com as defesas civis estadual e municipal, visa garantir recursos federais e prevenir novos desastres. Moradores, como Zilda, esperam por soluções rápidas e seguras.

A desigualdade de renda no Brasil atingiu um mínimo histórico em 2024, com aumento do rendimento per capita e redução do índice de Gini, beneficiando as classes mais pobres. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca que a renda média da metade mais pobre cresceu 8,52%, enquanto o índice de Gini caiu para 0,506. Apesar das melhorias, ainda há milhões vivendo com menos de R$ 23,77 por dia. O mercado de trabalho aquecido e programas sociais foram cruciais para essa mudança.