A desigualdade de renda no Brasil atingiu um mínimo histórico em 2024, com aumento do rendimento per capita e redução do índice de Gini, beneficiando as classes mais pobres. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca que a renda média da metade mais pobre cresceu 8,52%, enquanto o índice de Gini caiu para 0,506. Apesar das melhorias, ainda há milhões vivendo com menos de R$ 23,77 por dia. O mercado de trabalho aquecido e programas sociais foram cruciais para essa mudança.
Em 2024, a desigualdade de renda no Brasil alcançou um mínimo histórico, impulsionada por um mercado de trabalho em recuperação e a continuidade de programas sociais. O rendimento mensal real domiciliar per capita subiu para R$ 2.020, representando um aumento de 4,7% em relação a 2023, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A renda média da metade mais pobre da população brasileira cresceu 8,52% em 2024, atingindo R$ 713 mensais, o maior valor desde 2012. Apesar desse avanço, cerca de 108,5 milhões de brasileiros viveram com apenas R$ 23,77 por dia no ano passado. Entre os 5% mais pobres, 10,9 milhões de pessoas contaram com R$ 154 mensais, um aumento de 17,6% em relação ao ano anterior, embora ainda insuficiente para uma vida digna.
Em contraste, o 1% mais rico da população, equivalente a 2,2 milhões de pessoas, teve uma renda per capita de R$ 21.767, com um leve crescimento de 0,9% em relação a 2023. O IBGE destacou que o aumento no rendimento médio foi mais acentuado nas camadas mais baixas da distribuição, contribuindo para a redução da desigualdade, medida pelo índice de Gini, que caiu de 0,518 em 2023 para 0,506 em 2024.
O índice de Gini, que varia de 0 a 1, indica que quanto mais próximo de 1, maior a concentração de riqueza. Em 2024, o 1% mais rico recebia 36,2 vezes mais que os 40% mais pobres, a menor diferença já registrada. O grupo dos 10% mais ricos tinha uma renda 13,4 vezes superior à dos 40% com menor renda, também a menor razão da série histórica.
As regiões do Brasil apresentaram variações significativas. A renda média domiciliar per capita foi menor no Nordeste, com R$ 1.319, e maior no Sul, com R$ 2.499. O Distrito Federal liderou com R$ 3.276, enquanto o Maranhão registrou os menores valores, com R$ 1.078. O mercado de trabalho, especialmente no Nordeste, teve um papel crucial na melhoria das condições de vida das classes mais baixas.
O aumento do número de brasileiros com renda atingiu um recorde de 143,4 milhões em 2024. O rendimento médio de todas as fontes também subiu, alcançando R$ 3.057. Com a participação crescente do rendimento do trabalho, a sociedade pode se unir para apoiar iniciativas que beneficiem os mais vulneráveis, promovendo a inclusão e a justiça social.
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