Famílias lançam o Movimento Desconecta, propondo adiar a entrega de smartphones até os 14 anos e o acesso às redes sociais até os 16, visando proteger a saúde mental de crianças e adolescentes. A iniciativa busca unir pais em um compromisso coletivo, fundamentada em pesquisas que alertam sobre os riscos do uso precoce dessas tecnologias.
Um grupo de famílias anunciou o lançamento do Movimento Desconecta, que propõe um pacto entre pais para adiar a entrega de smartphones a crianças até os quatorze anos e o acesso às redes sociais até os dezesseis. A iniciativa busca conscientizar sobre os riscos associados ao uso precoce dessas tecnologias, que têm sido amplamente discutidos por especialistas em saúde mental e educação.
O Movimento Desconecta foi criado por pais da Beacon School, uma escola particular em São Paulo, em abril do ano passado. A ideia surgiu da necessidade de unir esforços para enfrentar a pressão social que leva os jovens a se inserirem no mundo digital antes do recomendado. Mariana Uchoa, uma das fundadoras do movimento, destaca que um compromisso coletivo facilita a decisão dos pais em adiar esse contato.
Estudos recentes, incluindo relatórios da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), apontam que o uso precoce de celulares e redes sociais pode prejudicar a aprendizagem e a saúde mental de crianças e adolescentes. Os efeitos incluem aumento da ansiedade, depressão e até casos de automutilação e suicídio, conforme evidenciado por diversas pesquisas.
O movimento se inspira em iniciativas internacionais, como o Wait Until 8th, dos Estados Unidos, e o Smartphone Free Childhood, da Inglaterra, que já mobilizam milhares de famílias em torno da mesma causa. Essas organizações têm como objetivo proteger a infância e promover um desenvolvimento saudável, longe das pressões digitais excessivas.
Os pais que desejam participar do Movimento Desconecta podem acessar a plataforma do grupo para assinar o pacto. A adesão a essa proposta pode ser um passo importante para criar um ambiente mais seguro e saudável para as crianças, permitindo que elas se desenvolvam sem as distrações e os riscos associados ao uso precoce de tecnologia.
Iniciativas como essa merecem apoio da sociedade civil, pois podem impactar positivamente a vida de muitas crianças e adolescentes. A união em torno de causas que promovem o bem-estar infantil é fundamental para garantir um futuro mais saudável e equilibrado para as novas gerações.
Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro, faleceu aos 81 anos. Em seu último vídeo, agradeceu à Escola de Samba Boa Vista pela homenagem em seu samba-enredo de 2025, destacando o Movimento Sem Terra.
A Justiça Federal do Acre suspendeu a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que restringia o acesso de crianças e adolescentes trans a tratamentos hormonais e cirurgias. O Ministério Público Federal (MPF) considerou a norma um retrocesso social e jurídico. O CFM planeja recorrer da decisão, que está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Ministério da Saúde participou de ações do Programa Cidadania Marajó, promovendo saúde e cidadania no arquipélago do Pará. A iniciativa inclui a instalação de unidade Salta-Z, novos Caps e adesão ao Programa Saúde na Escola.
O Grupo Said, líder em atendimento domiciliar a idosos, conquistou o primeiro lugar no ranking do Great Place To Work Rio de Janeiro, destacando-se pelo acolhimento e investimento em educação para suas colaboradoras.
Bernardo Gomes, co-fundador da Sinqia, vendeu a empresa e, diagnosticado com a doença Machado-Joseph, fundou a Bright Brains, uma healthtech que visa tratar condições neurológicas com IA. Após a venda da Sinqia para a Evertech, Gomes transformou sua experiência pessoal em um novo negócio, inaugurando a Bright Brains em São Paulo, focada em neuromodulação e tratamentos personalizados.
O Grupo Boticário abriu inscrições para o curso gratuito de trancista, parte do programa Empreendedoras da Beleza, que visa capacitar mulheres negras e promover inclusão social. As inscrições vão até 12 de julho.