O Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, garantindo indenização de R$ 50 mil e pensão vitalícia de R$ 8.157,41 para famílias de crianças com microcefalia por zika. Essa decisão representa um avanço significativo para as famílias afetadas, que enfrentam desafios financeiros e sociais desde o surto de 2015 a 2016, especialmente no Nordeste.

O Congresso Nacional derrubou, em 17 de junho de 2025, o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que amplia o auxílio financeiro para famílias de crianças com microcefalia causada pelo zika. A medida permitirá o pagamento de uma indenização de R$ 50 mil e uma pensão vitalícia de R$ 8.157,41. Essa decisão ocorre após uma forte reação negativa ao veto anterior, que levou o governo a negociar a derrubada do veto com apoio de parlamentares.
Entre 2015 e 2016, o Brasil registrou quase dois mil nascimentos de bebês com microcefalia devido ao zika, com a maioria dos casos concentrados no Nordeste, onde as famílias enfrentam vulnerabilidade social. Muitas dessas mães e avós tornaram-se cuidadoras, formando redes de apoio mútuo para enfrentar as dificuldades. Elas se mobilizaram para pressionar o Congresso pela aprovação do auxílio, utilizando grupos de WhatsApp para compartilhar atualizações durante a votação.
Ruty Freires, uma das mães que participou da mobilização, expressou sua alegria ao receber a notícia da derrubada do veto. Ela planeja usar o auxílio para contratar um plano de saúde para sua filha, que possui necessidades especiais. Outra cuidadora, Anne Caroline Rosa, também pretende investir em melhorias para seu filho, como um ar condicionado e novas órteses, visando proporcionar uma melhor qualidade de vida.
O projeto de lei que previa o auxílio financeiro tramitou por dez anos no Congresso, sendo aprovado em dezembro de 2024, mas vetado em janeiro de 2025. O governo justificou o veto com questões orçamentárias, mas a insatisfação das famílias levou à mobilização e à busca por apoio político. A proposta anterior, que previa uma indenização única de R$ 60 mil, foi considerada insuficiente e não foi aprovada.
A médica Mardjane Lemos, que diagnosticou os primeiros casos de microcefalia em Alagoas, destacou a importância de um acompanhamento especializado para garantir qualidade de vida às crianças afetadas. Ela criticou a falta de políticas públicas adequadas e a negligência em relação a essa população, que enfrenta dificuldades de acesso a tratamentos e cuidados essenciais.
Embora os casos de zika tenham diminuído, especialistas alertam que a possibilidade de novos surtos ainda existe. Fatores como subnutrição materna e condições ambientais podem ter contribuído para a maior incidência de microcefalia no Nordeste. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar essas famílias e garantir que tenham acesso aos cuidados e recursos necessários para enfrentar os desafios que ainda persistem.

O Circuito Rua Viva chega ao Mercado Sul Vive, em Taguatinga, nos dias 12 e 13 de julho, com uma programação gratuita que inclui teatro, oficinas e shows de mais de 30 artistas locais. O evento, promovido pelo Coletivo Truvação e Ventoinha Produções com apoio do FAC-DF, visa levar cultura às periferias do Distrito Federal, destacando a arte e a diversidade da região.

Davi Calebe, jovem com Transtorno do Espectro Autista, relata avanços em socialização e desempenho escolar após participar do Grupo Interação do Adolescentro, que oferece apoio multidisciplinar.

Rafaela Silva, campeã olímpica de judô, compartilha no podcast Zona Segura suas lutas contra depressão e racismo, além de seu compromisso com a saúde mental e projetos sociais para crianças.

O caso de Alice, uma menina brasileira autista não verbal, que aguardou 50 dias para se reunir com seu cão de companhia, inspirou a "Lei Teddy", proposta pela deputada Inês de Sousa Real. O projeto visa proibir o transporte de animais no porão de aviões, garantindo dignidade e segurança para famílias com necessidades especiais. O pai de Alice expressou esperança na aprovação da lei, ressaltando a importância de direitos para pessoas com deficiência.

Neste sábado (26/7), o Museu Nacional da República receberá a quinta edição do encontro do coletivo Julho das Pretas que Escrevem no DF, com o tema “Escrever o afrofuturol”. O evento, parte do Festival Latinidades, homenageia mulheres negras e inclui sarau, rodas de conversa e venda de livros. A inscrição é gratuita e aberta a todas as mulheres que desejam escrever, promovendo a inclusão e o fortalecimento de suas vozes.

A comunidade do Riacho Fundo I se mobiliza para o ato "Biblioteca Fica Aqui!" no dia 26 de julho, às 10h, em defesa da permanência da Biblioteca Pública em sua sede atual, ameaçada de realocação. O evento, que inicia a coleta de assinaturas contra a proposta da Administração Regional, busca preservar as atividades culturais e a infraestrutura do espaço, que atende mais de 8.700 usuários. A comunidade propõe também a revitalização da biblioteca e a criação do "Jardim Literário do Riacho Fundo".