Governo atualiza lista de empregadores que exploram trabalho análogo à escravidão, com 155 novos registros, totalizando 727. Entre os acusados, um desembargador de Santa Catarina.
A "lista suja" do governo federal, que registra empregadores que submetem trabalhadores a condições análogas à escravidão, foi atualizada em 9 de abril de 2025. A nova atualização incluiu 155 novos nomes, sendo 18 relacionados a trabalho análogo à escravidão em atividades domésticas. Com isso, o total de registros na lista chega a 727. A atualização também resultou na exclusão de 120 empregadores que completaram dois anos de inclusão no cadastro.
Na atualização anterior, em outubro de 2024, foram adicionados 176 novos empregadores. Entre os nomes recentes, destaca-se o de Ana Cristina Gayotto de Borba, esposa do desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Jorge Luiz de Borba. Ambos são acusados de manter uma funcionária surda em condições de trabalho análogas à escravidão.
A "lista suja" é um documento público divulgado semestralmente pelo Ministério do Trabalho, com o intuito de dar visibilidade aos resultados das fiscalizações contra o trabalho escravo. Os nomes são incluídos após a conclusão de processos administrativos, com decisões que não permitem recurso.
Os empregadores permanecem na lista por um período de dois anos, mas uma portaria de julho de 2024 introduziu novas regras. Agora, é possível que empregadores sejam retirados do cadastro antes desse prazo, caso firmem um termo de ajustamento de conduta. Isso inclui o compromisso de indenizar as vítimas em pelo menos 20 salários mínimos e investir em programas de assistência a trabalhadores resgatados.
Se os empregadores não cumprirem os compromissos ou reincidirem em práticas de trabalho análogo à escravidão, podem ser reintegrados à "lista suja". A iniciativa existe desde 2004, mas enfrentou desafios durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, incluindo a suspensão da divulgação entre 2014 e 2016, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a constitucionalidade do documento.
Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas de forma remota e sigilosa pelo Sistema Ipê, criado em maio de 2020 pela Secretaria de Inspeção do Trabalho em parceria com a Organização Internacional do Trabalho. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar apoio e assistência, promovendo ações que visem a recuperação e reintegração das vítimas.
Renê Jerônimo, maratonista de 84 anos, promoveu a 13.ª Corrida e Caminhada em Fernando de Noronha, reunindo 400 corredores com apoio da Olympikus, que celebra seu cinquentenário. O evento, que atrai turistas, destaca a importância do esporte na comunidade local.
O Prêmio São Paulo de Literatura revogou a exigência de publicação digital após críticas de editoras independentes, ampliando o prazo de inscrições. A mudança visa valorizar a produção literária local.
A prefeitura de São Paulo propôs um novo terreno para o Teatro de Contêiner Mungunzá, após notificação de desocupação na Cracolândia. Fernanda Montenegro defende a permanência do grupo, essencial para a comunidade.
O Instituto Federal do Paraná (IFPR) abriu inscrições para um curso gratuito de pós-graduação em Gestão na Educação Profissional e Tecnológica, com 175 vagas, sendo 98 para ações afirmativas. As aulas começam em maio e o curso tem duração de 18 meses. As inscrições vão até 27 de abril e são destinadas a graduados de diversas áreas, priorizando grupos em situação de vulnerabilidade. Para se inscrever, é necessário ter diploma reconhecido pelo MEC e habilidades em tecnologia.
A Apple lançará novas ferramentas de acessibilidade, como "Braille Access" e "Legendas ao Vivo", em todos os seus produtos até o fim do ano, beneficiando usuários no Brasil. As inovações prometem melhorar a interação de pessoas com deficiência visual, motora e auditiva, integrando aprendizado de máquina e inteligência artificial para maior precisão.
Juliana Telles e Marcos, cofundadores do Impact Hub Manaus, celebram uma década de inovação social, expandindo suas iniciativas para fortalecer ecossistemas de impacto na Amazônia. O espaço se destaca como o maior da região, promovendo conexões e desenvolvimento de negócios sustentáveis.