Um novo ranking do Instituto Imazon revela que Gavião Peixoto lidera em qualidade de vida, enquanto Uiramutã ocupa a última posição, evidenciando desigualdades regionais e a desconexão entre PIB e progresso social.
Um novo ranking do Instituto Imazon, em colaboração com organizações da sociedade civil, avaliou a qualidade de vida nas cidades brasileiras, considerando aspectos como segurança, moradia e oportunidades. O Índice de Progresso Social (IPS) foi calculado a partir de cinquenta e sete indicadores, agrupados em três categorias: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades. O estudo revelou um leve avanço na média nacional em comparação a 2024, quando a pesquisa teve início.
O ranking destaca desigualdades regionais significativas. Das vinte cidades com melhor qualidade de vida, dezoito estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste, enquanto dezenove das piores estão no Norte e Nordeste. Gavião Peixoto, em São Paulo, lidera a lista pela segunda vez, enquanto Uiramutã, em Rondônia, ocupa a última posição.
Uma das principais conclusões do estudo é que a riqueza de uma cidade, medida pelo PIB per capita, não necessariamente se traduz em progresso social. Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, exemplifica essa discrepância. Apesar de ter um PIB per capita semelhante ao de Uberlândia, em Minas Gerais, a cidade fluminense apresenta um desempenho muito inferior em termos de bem-estar.
A prefeitura de Duque de Caxias afirmou estar comprometida em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população, com obras em andamento em todos os distritos. Essa iniciativa é um passo importante, mas a realidade mostra que a simples geração de riqueza não é suficiente para garantir uma vida digna para todos os cidadãos.
O estudo do Instituto Imazon ressalta a necessidade de políticas públicas que abordem as desigualdades sociais e promovam melhorias efetivas na qualidade de vida. A análise dos dados evidencia que o progresso social deve ser uma prioridade, independentemente da riqueza econômica de uma região.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a melhoria das condições de vida nas comunidades mais afetadas. Projetos que promovam inclusão e desenvolvimento social são essenciais para transformar a realidade de muitas cidades brasileiras.
Fernanda Montenegro defende o Teatro de Contêiner Mungunzá, ameaçado de despejo pela Prefeitura de São Paulo para construção de habitação. A atriz destaca sua relevância cultural e pede reconsideração.
Missão do Conselho Nacional de Justiça na Aldeia São João destaca urgência em melhorias na saúde indígena e necessidade de um modelo de atenção contínua e investimentos em infraestrutura e educação.
O Brasil enfrenta uma desigualdade na distribuição de médicos, com o Sudeste concentrando 334,1 mil profissionais, enquanto o Norte tem apenas 31,7 mil. O Ministério da Saúde planeja aumentar bolsas de residência médica para atrair médicos a áreas remotas.
Mirtes Renata Santana de Souza, mãe de Miguel Otávio, busca justiça após a morte do filho em 2020, enquanto enfrenta racismo no Judiciário e luta por uma pena maior para a patroa Sarí Corte Real. O Tribunal de Justiça de Pernambuco negou o pedido de Mirtes para aumentar a pena de Sarí para 12 anos, enquanto a defesa recorre ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mirtes, quase advogada, critica a seletividade do sistema judicial e busca reparação pela tragédia.
Após um acidente que resultou em lesão medular, uma ex-estudante de medicina transformou sua experiência em um trabalho pela inclusão de pessoas com deficiência na Bayern, promovendo adaptações e valorizando talentos. Ela destaca a importância de uma abordagem inclusiva e a necessidade de mudanças na percepção social sobre a deficiência.
Segurados do INSS com deficiência irreversível estão isentos de perícia médica de revisão, conforme a nova lei 15.557, que também inclui especialistas em infectologia para casos de Aids. Essa mudança amplia as dispensas e altera a avaliação pericial.